Brasília será sede, no início de agosto, de mais uma reunião do conselho formado por diretores de Institutos de Identificação no Brasil formado para tratar da implantação do RIC (Registro de Identidade Civil) no país. O encontro será a continuidade da reunião ocorrida no último dia 10 de junho, na capital federal, durante a programação do II Congresso da Cidadania Digital. Na ocasião, o diretor de Identificação da Polícia Civil do Pará, papiloscopista Raimundo Nonato Gonçalves, foi eleito o vice-presidente do conselho na região Norte.
O evento contou com as presenças dos representantes de Institutos e órgãos de identificação dos Estados e do Distrito Federal; do presidente do Instituto Nacional de Tecnologia de Informação (INI), Renato Martini, e do diretor de Infraestrutura de Chaves Públicas, Maurício Coelho. O encontro foi presidido pelo policial federal Marcos Elias Cláudio de Araújo, diretor do Instituto Nacional de Identificação (INI), da Polícia Federal. No evento, os dirigentes de órgãos de identificação no Brasil trataram do decreto nº 7.166/2010, que cria o Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil, bem como, institui o Comitê Gestor e regulamenta disposições da Lei nº 9.454, de 7 de abril de 1997, responsável por instituir o número único de Registro de Identidade Civil.
NONATO GONÇALVES (À DIREITA) PARTICIPA DO EVENTO
A escolha dos representantes regionais foi precedida de uma palestra sobre o Infoseg (rede que visa a integração das informações de segurança pública no Brasil) ministrada pelo coronel Abrantes, do Rio de Janeiro. O RIC foi criado para facilitar a vida do cidadão brasileiro. Após a implantação do registro único, o cidadão passará a ser cadastrado em uma central nacional de informações, com todas as suas informações datiloscópicas, fotografia 3x4, números de documentos (RG, CPF, título de eleitor, PIS/PASEP, carteira de trabalho e carteira nacional de habilitação) e também dados como altura e cor dos olhos. Todas os dados constarão em um único documento.
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