AUTORES DE AGRESSÃO DE POLICIAL MILITAR PRESOS EM MARAPANIM

Três homens envolvidos no espancamento de um capitão da Polícia Militar e furto da arma do policial estão presos na Delegacia de Marapanim, nordeste paraense. Lourival Neto do Rosário Santos, 35 anos; Edgar Ferreira Fernandes, 25, conhecido por “Piquê”, e Lourival Silva de Jesus Filho, 30, de apelido “Ícaro”, foram autuados por formação de quadrilha, lesão corporal grave e posse ilegal de arma de fogo, pelo delegado Marcelo Olívia. A vítima, policial militar Carlos Augusto Fernandes Pinheiro, permanece internada no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência de Belém, em observação médica.

O crime se registrou na manhã de domingo, na orla do balneário de Marudá. O policial estava de folga, com a esposa e um irmão, na localidade, onde iria passar o feriado prolongado. Informações apuradas pelo delegado deram conta de que a vítima bebia no local com os familiares. Segundo testemunhas, o crime ocorreu depois que o irmão do policial viu um homem dentro do carro da vítima. O veículo estava estacionado na orla do balneário.

Ao chegar ao carro, Carlos Augusto, que trabalha em Belém, viu um homem no momento em que ele saía do veículo. Ao verificar o carro, o policial percebeu que o ladrão havia apenas levado o telefone celular da esposa que estava no interior do automóvel. A arma do militar, que estava embaixo do banco do veículo, não foi encontrada pelo suspeito. Assim, o capitão pegou a arma – uma pistola calibre .40 - e perseguiu o arrombador. Minutos depois, o policial militar abordou Lourival Filho, com a arma na mão, passando a acusá-lo de ser o autor do arrombamento do carro.

De repente, cerca de oito pessoas que estavam com Lourival atacaram o militar e passaram a espancá-lo a socos e chutes, até fazê-lo perder os sentidos. Depois, a pistola foi levada por um dos agressores. Carlos Augusto foi socorrido. Após o crime, policiais civis e militares passaram a investigar o crime e localizaram os três acusados em uma casa abandonada, no bairro Alegre, em Marudá. A arma do policial foi encontrada com “Ícaro”. Com as prisões, os policiais identificaram, por apelidos, mais cinco envolvidos no crime. Todos terão prisões solicitadas ao Poder Judiciário.

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