ASSALTANTES TÊM PRISÕES DECRETADAS PELA JUSTIÇA DE CAPITÃO POÇO

A Comarca de Capitão Poço, nordeste do Pará, decretou as prisões preventivas de seis integrantes da quadrilha presa, no último dia 1º, por policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Eles estão envolvidos em roubos a agências bancárias no interior do Estado. As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz de Direito, Valdeir Salviano da Costa, titular da Comarca de Capitão Poço.

GLEIDSSON GLEMESSON
GLEIDSSOM GLEMERSON
ANDREY DE LIMA
ANDREY DE LIMA
O bando foi desarticulado em decorrência de investigações da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), unidade vinculada à DRCO, sob comando dos delegados Christian Wanzeller e Samuelson Igaki. Ao serem presos, eles foram autuados em flagrante por formação de quadrilha e porte ilegal de armas de fogo. Em poder dos bandidos, foram apreendidas cinco armas de fogo; 74 projéteis de calibres 9 mm e 38; dois carros e uma moto; 20 telefones celulares; jóias e relógios; duas fardas militares e mil reais em dinheiro. O bando é responsável pelo roubo de R$ 30 mil da Prefeitura Municipal de Nova Esperança do Piriá, nordeste do Pará.

JAIR MARCELO
JAIR MARCELO
PATRICK GOMES
PATRICK GOMES
O crime se registrou em 30 de novembro passado, por volta de 18h, após o tesoureiro da Prefeitura sacar a quantia em uma agência bancária, em Capitão Poço. A vítima foi abordada pelos bandidos enquanto se deslocava, de carro, na rodovia PA-126, à altura do quilômetro 15, próximo à Vila de Boca Nova, zona rural de Capitão Poço. Ao todo, sete bandidos armados com três metralhadoras, pistolas e revólveres participaram do crime. Além do dinheiro, o bando roubou o veículo do funcionário da Prefeitura, um Fiat Strada.

ROBERTO REIS DA SILVA
ROBERTO REIS
FORAGIDO
FORAGIDO
O carro foi posteriormente abandonado pela quadrilha. Após o crime, a Polícia Civil instaurou inquérito policial, através do qual foram solicitadas à Justiças as prisões preventivas de Patrick Tavares Gomes; Andrey Castro de Lima; Roberto Reis da Silva Ferreira, de apelido “Beto”; Jair Marcelo Oliveira da Silva e Gleidson Glemerson Soares Gomes, conhecido por “Pastor”. Estes estão presos à disposição da Justiça.

RUBENILSON DE MELO
RUBENILSON DE MELO
Outro integrante do bando, de nome Marco Antôno Tavares Gomes, de apelido “Totó”, também teve ordem de prisão decretada e permanece foragido. Também participou do crime Antônio Jorge Pinheiro dos Santos, de apelido “Barão” ou “Marinheiro”. Ele e o comparsa Rubenilson de Melo Souza, conhecido por “Lousa” ou “Seco”, morreram após reagir à prisão e trocar tiros com policiais civis, no bairro do Tapanã, distrito de Icoaraci, em Belém, em 1º de dezembro passado. Andrey Lima foi preso em Capitão Poço. Os demais foram presos em Castanhal no mesmo dia. Eles foram indiciados por roubo qualificado, conforme o artigo 157, e formação de quadrilha (artigo 288, caput), do Código Penal Brasileiro, e porte e posse ilegais de arma de fogo, com base nos artigos 14, inciso II, e 16, da lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). Os criminosos também respondem processo criminal por envolvimento no assalto ao Banco do Brasil de Baião, nordeste do Pará, em abril deste ano.

Eles são apontados ainda por participação no resgate de dois assaltantes de banco, que estavam custodiados na carceragem da Superintendência Regional da Polícia Civil da Zona do Salgado, em Castanhal, em julho deste ano. Na ocasião, armas da Polícia Civil foram roubadas. Duas delas foram recuperadas em poder do bando, no caso, duas metralhadoras.

As prisões do bando foram realizadas devido ao reconhecimento dos assaltantes feito pelas vítimas, através da veiculação das imagens dos presos. O diretor da DRCO, delegado Luís Xavier, solicita às pessoas que souberem do paradeiro de Marco Antônio Gomes, o “Totó”, que telefonem para o Disque-Denúncia, através do fone 181. A ligação é gratuita e a autoria da informação é mantida em sigilo.

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