INVESTIGAÇÕES DO GCCO RESULTAM NA PRISÃO DE HOMICIDA EM CASTANHAL

O Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), por meio de investigações com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), prendeu, na operação “Ogiva 2010”, Leonilson Melo da Silva, de apelidos “Leon” ou “Leo”. Ele é acusado de praticar crimes em municípios do nordeste paraense, principalmente, em Castanhal. As investigações mostraram que, no último dia 30, ele, em conversa telefônica com o presidiário identificado como “Ronaldo”, custodiado na Superintendência do Sistema Penitenciário de Castanhal, disse ter executado a tiros de arma de fogo, Valdinei Silva dos Reis, de apelido “Prateado”. As investigações foram comandadas pelos delegados Alberto Teixeira e Samuelson Igaki.
"LEON" ESTÁ PRESO
"LEON" ESTÁ PRESO
O motivo seria dividas com traficantes do presídio. A partir disso, a equipe policial deu início às investigações para elucidar o crime e realizar a prisão de “Leon”. Pelas apurações, a vítima estava no Igarapé das Pedras, na localidade de Macapazinho, na zona rural de Castanhal, em companhia de uma mulher. Após ser localizada, em sua residência, ela, em depoimento prestado na sede do GCCO, confirmou que estava com a vítima no momento em que Leonilson o matou. Por meio de auto de reconhecimento fotográfico, a testemunha reconheceu o acusado. Após isso, a equipe de policiais civis passou a investigar o paradeiro dele. Os agentes descobriram que ele estava escondido em uma casa na rua Projetada C, bairro Saudade II, em Castanhal. Assim, os policiais realizaram abordagem policial no imóvel.
VÍTIMA DO CRIME
VÍTIMA DO CRIME
Ao perceber a ação policial, “Leon” tentou fugir pelos fundos da casa, pulando o muro e, depois, embrenhou-se no quintal da casa ao lado. Ele, contudo, foi localizado e preso. Interrogado, ele negou a autoria do homicídio. No entanto, outro depoimento coletado pelos policiais deu conta de que o acusado, no dia do crime, chegou em casa, durante a madrugada, aparentemente bêbado ou drogado, com uma arma de fogo. A arma havia sido escondido por ele ao lado do aparelho de som, em cima de uma estante. Os policiais foram ao local, mas não encontraram a arma. Logo em seguida, um vizinho apresentou aos policiais uma pistola de calibre .380 com um carregador de capacidade para 15 projeteis e dez cartuchos intactos.
ARMA APREENDIDA
ARMA APREENDIDA
O objeto estava embrulhado em uma camisa de malha azulada. A roupa era utilizada por “Leon”. O morador afirmou aos policiais civis que encontrou a arma jogada na porta dos fundos de sua residência, local em que o acusado havia se escondido no momento da ação policial. Com isso, a Polícia Civil requisitou ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, de Castanhal, exame necroscópico da vítima e levantamento de local de crime.

A equipe do CPC “Renato Chaves” encontrou, no local do crime, três estojos deflagrados compatíveis com calibre .380. Já, no corpo da vítima, durante a perícia técnica, um projétil de arma de fogo foi encontrado. O acusado foi indiciado no crime de homicídio qualificado com base no artigo 121, do Código Penal Brasileiro, bem como, no artigo 14, da Lei nº 10.826, de 2003, por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. “Leon” já havia sido preso anteriormente pelo GCCO, no dia 23 de janeiro deste ano, por tráfico de drogas.

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