ENVOLVIDOS EM ASSALTOS SÃO PRESOS NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL

A equipe comandada pelo delegado Roberto Pereira Gaspar e pelo chefe-de-operações, investigador Mateus, da Superintendência Regional do Salgado, prendeu, na madrugada de ontem, Anderson Mecias Travassos e Manoel Coutinho Furtado. Os dois são acusados de assassinar com três tiros um adolescente de 16 anos, no bairro Bom Jesus, periferia de Castanhal, nordeste do Pará. O adolescente foi surpreendido pelos acusados. Os criminosos, que se identificaram como policiais, arrombaram a porta da casa do adolescente que dormia com a companheira e dispararam tiros no rapaz. A vítima morreu no local.

ANDERSON MECIAS: AUTOR DOS TIROS
ANDERSON MECIAS
Durante as investigações, uma pessoa que emprestou a moto usada pelos acusados, após tomar conhecimento do crime, foi à Superintendência Regional do Salgado para registrar boletim de ocorrência do roubo da moto. O veículo foi abandonado no local do crime. Desconfiados da história, os policias de plantão resolveram fazer interrogatório da pessoa sobre os detalhes do roubo. Os agentes descobriram que não havia acontecido roubo algum e que a moto supostamente roubada na verdade era a moto que havia sido encontrada momento antes no local do homicídio.

MANOEL: COMPARSA DE ANDERSON
MANOEL: COMPARSA DE ANDERSON
De posse das informações, os policiais civis fizeram o rapaz telefonar aos criminosos. Sem saber que eram ouvidos pelos policiais, os bandidos informaram que bebiam em um bar no bairro do Jaderlândia. Ainda, durante a conversa, os acusados confirmaram que haviam matado uma pessoa e que iriam voltar ao local do crime, pois haviam deixado cair a arma no momento da fuga. Assim, o delegado Roberto Gaspar, com apoio dos investigadores Mateus e Marco Antônio, foram ao bar em um carro descaracterizado. Eles se passaram por clientes para se aproximarem dos acusados. Como Anderson Mecias não estava no bar, os policiais se dividiram.

MOTO USADA NO CRIME
MOTO USADA NO CRIME
Um dos policiais ficou no bar e os demais foram ao local do crime. Ali, eles prenderam Anderson. O comparsa de Anderson foi preso no bar logo em seguida. Ao chegarem à Delegacia, os acusados tentaram negar o crime, porém, diante das evidências e o reconhecimento deles por testemunhas, acabaram por admitir o crime. Segundo relato dos acusados, a vítima foi morta porque devia aos acusados 100 reais. Apesar dos policiais terem feito uma varredura no local do crime, a arma não foi achada. Os dois foram autuados em flagrante delito por homicídio doloso e encontram-se recolhidos à disposição da Justiça.

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