POLÍCIA CIVIL DIVULGA RETRATOS FALADOS DE SUSPEITOS DE MORTES EM NOVA IPIXUNA

Os delegados responsáveis pela investigação do assassinato do casal de extrativistas José Cláudio Silva e Maria do Espírito Santo Silva divulgaram nesta terça-feira, 7, dois retratos-falados dos suspeitos de autoria do crime. A reprodução das imagens elaboradas pela Diretoria de Identificação da Polícia Civil foi elaborada a partir dos relatos de duas testemunhas que viram os homens poucos momentos antes do crime e cerca de minutos após o duplo homicídio procurando rota de fuga na região do Projeto de Assentamento Extrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, sudeste do Pará. As reproduções foram avaliadas com 90% de semelhança facial com os suspeitos.

De acordo com o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Rilmar Firmino, as duas testemunhas ouviram relataram que os mesmos homens estavam por volta de 5h30 da manhã, do dia 24 de maio, trafegando de moto na região.

Outra testemunha ouvida informou que os mesmos homens foram vistos, por volta de 8h, circulando de moto na estrada de acesso ao Projeto de Assentamento, onde pediam informações sobre rotas de fuga. “Isso indica que não conheciam a região”, informa o policial civil. Os mesmos suspeitos, ressalta o policial civil, foram vistos no domingo anterior ao dia do crime na região por uma das testemunhas.

Ainda, conforme Firmino, as investigações estão bastante avançadas e já se centralizam em uma linha de investigação sobre as mortes das vítimas. Ao todo, 32 depoimentos já foram coletados em duas semanas de investigações em Marabá e em Nova Ipixuna. O trabalho investigativo conta com vinte policiais civis, entre delegados, escrivães e investigadores que procuram levantar diariamente informações que ajudem na apuração do crime.

A Polícia Civil ainda aguarda resultados de perícias de necropsia, local de crime e georeferenciamento da área realizadas pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” em Marabá para anexá-las aos autos do inquérito. Por meio da divulgação das imagens, a Polícia Civil espera que denúncias possam ser feitas por meio do Disque-Denúncia sobre o paradeiro dos suspeitos. O telefone é 181.

A ligação é gratuita, de qualquer parte do Estado, e atende durante 24 horas. O autor do telefonema não será identificado. A pessoa receberá um número de protocolo para acompanhar os desdobramentos da denúncia. O delegado-geral adjunto salienta que a meta da Polícia Civil é chegar em breve espaço de tempo à resolução do caso.