ASSALTOS A COLETIVOS REDUZEM EM QUASE 50% NA CAPITAL EM SEIS MESES

Os assaltos a coletivos na capital paraense tiveram uma redução de quase 50% no primeiro semestre do ano, em relação aos seis primeiros meses de 2010. A queda do índice é resultado do trabalho que a Polícia Militar (PM) do Pará intensificou desde janeiro deste ano, quando a Operação Barreira, em parceira com outros órgãos de Segurança Pública, começou a desenvolver ações integradas em diversos pontos de Belém. De acordo com a PM, paralelo à operação, um trabalho de inteligência tem levado o policiamento ostensivo às áreas onde há maior incidência deste tipo de crime. Pelo menos 950 homens participam desta ação diária, que já reduziu o roubo a coletivos nos bairros considerados mais vulneráveis, como a Sacramenta e a Marambaia.
Cláudio Santos/ Ag. Pará
REVISTA EM COLETIVA
Na Sacramenta, que corresponde a área da 1ª Zona de Policiamento da Capital (ZPol), a PM conseguiu diminuir em cerca de 70% a ação de assaltantes nos ônibus. Segundo o major Pedro Celso, que coordena os trabalhos na área, em dezembro do ano passado foram 160 roubos. De lá para cá, os números vêm apresentando queda gradativa – em junho apenas 28 roubos foram registrados. “Nós verificamos as áreas de maior ocorrência do crime, como a Pedro Álvares Cabral, no perímetro da Angustura e Djalma Dutra, e Artur Bernardes, nas proximidades do canal do Jacaré. A partir deste estudo montamos um esquema diário, com pontos estratégicos de policiamento móvel e fixo, a fim de coibir a ação dos assaltantes”, explica o major.
ANANINDEUA O policiamento ostensivo nos coletivos está ocorrendo também no município de Ananindeua. Na 3ª ZPol, que compreende os bairros do 40 Horas, Cidade Nova, Icuí-Guajará, e os conjuntos Pedro Teixeira, Satélite e parte do Orlando Lobato (em Belém), a ãção está funcionando há poucas semanas, mas já está coibindo a criminalidade. De acordo com o major Marcos Brasil, que coordena a operação na ZPol, o Icuí e o 40 horas são os bairros onde mais há ocorrências deste tipo.

“Trabalhamos com informações da população, por meio de denúncias, e também com base nos estudos que a PM realizou. Com isso, já temos as áreas mais vulneráveis, que agora estão sendo reforçadas pelo nosso efetivo”, garante o major Brasil. Além do policiamento ostensivo, a PM trabalha com o serviço de inteligência, por meio de oficiais disfarçados atuando em viaturas descaracterizadas. Este serviço funciona como apoio às bases estratégicas mantidas pela Polícia e ajuda a identificar os responsáveis pelos crimes, que na maioria das vezes são denunciados pela população.

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