SERVIÇO DE PERÍCIA ICONOGRÁFICA E RETRATO FALADO COM NOVA SEDE

A partir desta terça-feira, 23, o Serviço de Perícia Iconográfica e de Retrato-Falado, da Polícia Civil do Pará, passa a funcionar no prédio da Divisão de Homicídios (DH), na Avenida Magalhães Barata com Travessa Castelo Branco, bairro de São Braz, em Belém. O serviço estava sediado desde 2004, na Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), no bairro da Pedreira. Agora, a unidade vinculada à Diretoria de Identificação “Enéas Martins” (DIDEM), contará com duas salas próprias, uma delas para realização dos procedimentos de confecção de reproduções simuladas de face, mais conhecidos como retratos-falados, que auxiliam as Delegacias, Divisões e Seccionais nos inquéritos instaurados para investigar crimes. A outra, situada nos altos da unidade policial, será reservada à equipe de papiloscopistas. De acordo com o diretor de Identificação da Polícia Civil, papiloscopista policial Ricardo Paula, o serviço retorna ao prédio onde funcionou durante décadas.
Confecção de retrato falado

No atual prédio da Divisão de Homicídios funcionou o antigo Instituto de Identificação do Pará. Ele explica que o serviço atua em apoio às investigações criminais instauradas não só na Divisão de Homicídios como em todas as unidades da Polícia Civil na região metropolitana de Belém. Ao estar agora sediado em novas estruturas, mais confortáveis, na mesma área onde atuam peritos criminais do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, o serviço representa um reforço a mais nas investigações, principalmente, de crimes de homicídios. Sob coordenação do papiloscopista Raimundo Farias, o serviço é composto de sete servidores. Inaugurada em 9 de maio deste ano, a Divisão de Homicídios é especializada em atuar na prevenção e na investigação de homicídios de autoria desconhecida ou de natureza complexa, como mortes por questões políticas e agrárias. No mesmo prédio, atuam peritos criminais junto com as equipes de plantão da Polícia Civil.

PHOTOFIT Graças à tecnologia, atualmente, a confecção de um retrato-falado dura cerca de uma hora e meia. Antigamente, quando era feito manualmente, a montagem durava em torno de 4 horas. Para a confecção das reproduções simuladas de face, a equipe do Serviço de Perícia Iconográfica e Retrato-Falado conta com tecnologia que possibilita dar ao retrato-falado semelhança cada vez maior à face humana. Após sondagem junto à pessoa que vai prestar as informações sobre os detalhes faciais de um suspeito, o retrato-falado passa a ser confeccionado com uso de peças disponíveis no PhotoFit, tecnologia usada para armazenar dados de partes de imagens para montagem de traços e características faciais de pessoas, como cicatrizes, sinais e formato dos rostos. A partir da montagem das partes, o perito monta a imagem final. Atualmente, em média, 4 a 5 retratos-falados são confeccionados por dia. Em quase 85% dos casos, as reproduções simuladas são decisivas para esclarecer um crime.

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