CONDENADO POR ESTUPROS É TRANSFERIDO DO RIO PARA BELÉM
Já está na capital do Pará o ex-comissário de bordo Januário dos Santos Palheta Neto, de 53 anos, condenado pelos estupros de duas meninas de 10 e 11 anos, ano passado, pela Justiça do Estado. Ele foi preso no sábado passado, dia 19, no bairro da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, por policiais civis do Pará e do Rio. Januário está recolhido provisoriamente na sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), de onde ficou de ser transferido a um presídio na Região Metropolitana de Belém. Sentenciado a mais de 15 anos de prisão, em 2010, Neto foi transferido ontem e chegou à Belém por volta de 23 horas em voo comercial acompanhado de policiais civis. Ele foi levado para exames de corpo de delito e depois recolhido à disposição da Justiça.
JANUÁRIO: CONDENADO |
Na manhã desta quarta-feira, 23, a delegada Christiane Lobato, diretora da DATA (Divisão de Atendimento ao Adolescente), esteve na DRCO para ouvir o preso e prestar mais informações a jornalistas sobre o cumprimento da ordem de prisão de Januário. De acordo com a policial, ele estava na condição de foragido há cerca de um ano e meio. As denúncias contra o ex-comissão de bordo surgiram em 2009. Ele chegou a ter prisão preventiva decretada no mesmo ano. Em 2010, ele foi preso em Niterói, no Rio de Janeiro, por policiais civis da DATA do Pará, e chegou a ficar preso durante algum tempo até ser liberado por meio de Habeas Corpus expedido pela Justiça. À época dos crimes, ele trabalhava em uma companhia aérea.
O ex-comissário de bordo identificava-se como professor de Inglês e de Matemática para se aproximar das vítimas. Indiciado em 2009 pelos crimes, ele teve a prisão solicitada pela autoridade policial e decretada pela Justiça do Pará. Ao ser preso, Januário estava em uma igreja católica do bairro da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, onde era instrumentista em um conjunto musical e coordenador do coral religioso daquela paróquia. A prisão dele foi feita em conjunto com policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
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