DIVISÃO DE HOMICÍDIOS INVESTIGA MORTES DE JOVENS EM ICOARACI

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil deu prosseguimento, nesta terça-feira (22), ao inquérito instaurado para investigar as mortes de seis adolescentes no último sábado à noite, no distrito de Icoaraci, em Belém. Estão sendo ouvidas 15 pessoas, entre familiares, vizinhos e a guarnição da Polícia Militar que chegou primeiro ao local do crime, no bairro Ponta Grossa. Para reforçar as investigações, a direção da divisão, por orientação do diretor de Polícia Especializada, delegado João Bosco Rodrigues, mobilizou uma equipe de delegados para se integrar ao caso. A tomada dos depoimentos começou por volta de 9 horas, quando três policiais militares do distrito de Icoaraci compareceram para prestar informações sobre o momento da chegada ao local da ocorrência.
VELÓRIO DE VÍTIMAS
Após a reunião com o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, na sede da Segup, familiares e vizinhos das vítimas foram levados, em um ônibus do governo do Estado, até a sede da Divisão de Homicídios, no bairro de São Braz, para prestar depoimentos. O inquérito é presidido pelo delegado Lenoir Cunha e supervisionado do delegado Gilvandro Furtado, diretor da Divisão de Homicídios. Por conta da garantia da segurança dos familiares e testemunhas, bem como por medida de sigilo das investigações, o conteúdo dos depoimentos não será divulgado. O objetivo é obter mais informações que possam ajudar a desvendar a motivação das mortes e fazer a Polícia Civil a traçar uma linha de investigação. “Não podemos ainda descartar qualquer hipótese sobre motivação dos crimes. Tudo será devidamente apurado”, enfatizou Lenoir Cunha.
Cristino Martins/Ag. Pará
GILVANDRO FURTADO: DIRETOR DA DIVISÃO DE HOMICÍDIOS
Segundo informações da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), apenas uma das vítimas tinha passagem pela polícia, por envolvimento em briga na escola. A diretora de Polícia Metropolitana, delegada Ione Coelho, que também acompanha as investigações, afirma não ter prestado qualquer declaração a órgãos de imprensa, de que as vítimas teriam envolvimento com crimes. “Houve algum equívoco. Uma declaração dessas seria precipitada”, asseverou a policial civil. O delegado Gilvandro Furtado salientou que a sociedade deve ajudar a polícia nas investigações fazendo denúncias anônimas ao telefone 181. “Qualquer informação que ajude a chegar aos criminosos será bem vinda. A pessoa não precisa se preocupar, pois não será identificada, nem terá solicitado número de documento algum”, enfatiza.

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