PROMOTOR FALA A CORREGEDORES SOBRE CRIMES MILITARES
A palestra do promotor da Justiça Militar do Estado, Armando Brasil Teixeira, sobre crimes militares, foi o ponto alto do encontro do Colegiado de Corregedores do Sistema Integrado de Segurança Pública ocorrido nesta terça-feira, dia 27, no plenário do Conselho Superior da Polícia Civil (Consup), em Belém. As atribuições de apuração de crimes fora ou no âmbito militar permearam as discussões durante o evento que contou com as presenças dos titulares das Corregedorias dos órgãos que integram o Sistema (Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Departamento de Trânsito do Estado, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e Superintendência do Sistema Penitenciário), Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública e órgãos convidados (Guarda Municipal de Belém e Secretaria de Estado da Fazenda).
PROMOTOR DE JUSTIÇA ARMANDO BRASIL (EM PRIMEIRO PLANO) |
REUNIÃO DO COLEGIADO DE CORREGEDORES |
"A meta do encontro foi esclarecer dúvidas dos integrantes do Colegiado de Corregedores a quando da competência para apuração de crimes na esfera militar", explicou a delegada Nilma Lima, corregedora-geral da Polícia Civil. O objetivo principal é a discussão sobre quanto a atribuição da apuração do crime é da Polícia Militar e quando é da Polícia Civil. O promotor de Justiça Militar explanou com base no que determina o Código de Penal Militar. Durante a palestra, Armando Brasil esclareceu alguns pontos da lei e colocou em discussões questões polêmicas como a competência à esfera militar em apurar situações comuns do dia a dia em que estão envolvidos militares, mesmo que não tenham diretamente relação com o serviço militar, como a violência doméstica, no caso de agressão de homem contra mulher ambos militares. Para os integrantes do Colegiado, a discussão foi positiva não só por colocar em discussão o Código Penal Militar, mas por esclarecer vários pontos da aplicação da lei.
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