Uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar, Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves resultou, nesta terça-feira, 29, na fiscalização de sete pontos de lava-jatos no bairro do Marco, na capital, com objetivo de combater furto de água da rede de abastecimento público. Quatro pessoas foram detidas e conduzidas para a Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) para instauração de inquérito para apurar o crime. Denominada "Hydros", a operação foi realizada por policiais civis da Delegacia de Combate a Crimes Contra Concessionárias de Serviços Públicos, da Dioe, e da Divisão Especializada em Meio-Ambiente (Dema), que, juntamente peritos criminais e agentes da Cosanpa fiscalizaram os locais apontados pela Companhia como responsáveis pelo desvio de água.
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LIGAÇÃO CLANDESTINA |
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OPERAÇÃO EM PONTOS CLANDESTINOS |
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ABORDAGEM POLICIAL |
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POÇO ARTESANAL |
A ação começou pela travessa Vileta, entre Avenidas Almirante Barroso e João Paulo II, em três pontos de lava-jato. Nesses locais, os policiais encontraram a lavagem de veículos particulares com uso de poços artesianos abertos nas calçadas da via pública, o que é proibido por lei. Já na Travessa Timbó, no mesmo perímetro da rua anterior, os policiais fiscalizaram mais três pontos de lava-jato. Em um deles, havia ligações clandestinas, em que a água da rede de abastecimento público era desviada para lavagem de veículos. Na travessa Mariz e Barros, em um ponto de lava-jato, mais irergularidades foram constatadas. Três pessoas foram conduzidas para a Dioe. De acordo com a delegada Flávia Leal, titular da Delegacia, será aberto inquérito policial para apurar o crime de furto de água em que as pessoas apresentadas foram indiciadas.
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