POLÍCIA CIVIL DESVENDA MORTE DE SERVIDORA PÚBLICA NA CAPITAL

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil desvendou o assassinato da servidora pública da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), Maria Odinéia Corrêa, morta em 28 de julho deste ano, em Belém. Quatro pessoas estão presas com mandados de prisão temporária decretados pela Justiça. Duas delas estão indiciadas como executoras e outras duas como mandantes do crime. Uma delas é a própria filha da vítima, Aretha Caroline Corrêa de Sales, 22 anos, acusada de planejar e contratar os executores. O outro indiciado é o namarado dela, Raphael de Souza Silva, 29, também envolvido no crime como mandante. Os outros dois são Carlos Alessandro Duarte, 18, de apelido "Subzero", e Rosivaldo Gemaque Lima, 18, conhecido por "Zéti", ambos indiciados como executores da vítima. 

Carlos Alessandro, Rosivaldo, Aretha e Raphael: Indiciados
CARLOS ALESSANDRO, ROSIVALDO, ARETHA E RAPHAEL: PRESOS
A morte de Maria Odinéia foi encomendada por mil reais aos executores. O objetivo dos mandantes era se apossar da casa recentemente adquirida pela servidora pública, em Belém. Os resultados das investigações foram apresentados, na noite desta quarta-feira, 22, pelos delegados Gilvandro Furtado e Ione Colho, na Divisão de Homicídios. As investigações mostraram que do planejamento até a execução, foram duas semanas, que envolveram cerca de três encontros entre os acusados. A equipe de investigações começou a obter provas do envolvimento da filha da vítima e do namorado dela, a partir da prisão de um soldado da Marinha, de nome Bruno Felipe, que adquiriu um telefone celular, de propriedade de Aretha, levado da casa da vítima. 

Com a prisão dele, os policiais chegaram até Carlos Alessandro e Rosivaldo, que confessaram terem sido contratados por Raphael para matar a vítima. Um dos presos chegou a receber R$ 500 do valor prometido pelo crime. Eles também, como parte do pagamento, ficariam com o telefone celular e o dinheiro que tivesse na casa, no caso cerca de R$ 400, de propriedade da vítima. De posse das provas, a Justiça concedeu as prisões de todos os envolvidos. Raphael foi preso, nesta quarta-feira, na casa do tio, no Conjunto Euclides Figueiredo, bairro da Marambaia, enquanto que Aretha foi presa no distrito de Icoaraci, na casa da mãe de Raphael. Todos foram indiciados por homicidio e ficarão recolhidos no Sistema Penitenciário do Estado à disposição da Justiça.

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