PRESOS ENVOLVIDOS EM ATOS DE VANDALISMO NO SUDESTE DO PARÁ

Sete presos e dois adolescentes apreendidos por envolvimento nos atos de vandalismo na área da empresa Vale, em Curionópolis, sudeste do Pará. Este foi o saldo da ação policial realizada na manhã deste domingo, 19, na região. Por determinação do titular da Diretoria de Polícia do Interior da Polícia Civil, delegado Silvio Maués, equipe de policiais civis da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, sob comando do delegado Antonio Miranda, e da Superintendência Regional do Sudeste Paraense, à frente o delegado Alberto Henrique Teixeira, foram até a região. Com apoio de uma aeronave, os policiais fizeram um sobrevoou na área para constatação dos danos. Em conjunto com a Polícia Militar, os policiais civis efetuaram as prisões de João Carlos Lima da Silva (30 anos); Marcos Maciel Lima da Silva (18 anos); Renato Alves da Silva (18 anos); Davi Monteiro Amorim (24 anos); Wanderson Morais Barbosa (22 anos); Hélio Santos Leão (18 anos) e do advogado Rodrigo Maia Ribeira, apontado como um dos líderes do grupo. 

Presos envolvidos em atos de vandalismo na região sudeste do Pará
PRESOS
Eles foram autuados em flagrante delito. Dois adolescentes de 16 e 17 anos foram apreendidos. Todos vão responder com base nos artigos 163, caput, e parágrafo único, I e III; artigo 157, parágrafo 2º, II, e artigo 286, do Código Penal, por destruir e roubar computadores dos escritórios. Os procedimentos foram lavrados na Seccional de Polícia de Parauapebas. Durante as prisões, os policiais conseguiram recuperar aparelhos de informática subtraídos durante o crime. De acordo com o delegado Antônio Miranda, no último dia 17, a estrada de acesso à mina de ouro da Vale, localizada na Vila de Serra Pelada, em Curionópolis, foi interditada por moradores do vilarejo. Eram cerca de 60 pessoas. No local, já no dia seguinte, policiais civis apuraram que a via de acesso à mina havia sido bloqueada por moradores locais, os quais reivindicavam a presença de representantes do Governo do Estado no intuito de solicitar a pavimentação da estrada de acesso à Vila de Serra Pelada e ao vilarejo, além da construção de um posto de saúde, iluminação pública. 

Prédios destruídos
ÁREA FOI DESTRUÍDA
A interdição da via bloqueou o acesso de veículos que prestam serviços às empresas Colossus e Vale, restringindo o acesso de três mil funcionários das empresas. Automóveis de terceiros tinham livre acesso à Serra Pelada. Ainda, ontem, por volta das 17 horas, policiais militares foram até o local, onde, com uso de munição não letal, desobstruíram a vicinal. Após a desobstrução da estrada, cerca de trezentas pessoas, na Vila de Serra Pelada, iniciaram um “quebra-quebra” e passaram a incendiar e danificar veículos das empresas Makro, Norauto, Vale, Pavibra, contêineres da empresa Vale, onde funcionavam os escritórios. Desses locais, foram saqueados diversos computadores e impressoras. Os manifestantes também destruíram a sede do Sindicato dos Garimpeiros, de onde documentos foram extraviados, um orelhão de uma operadora de telefonia foi destruído, assim como os vidros de duas viaturas da Polícia Militar.

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