PRIMAS SE REENCONTRAM NA POLÍCIA CIVIL APÓS 8 ANOS

Um dos principais conceitos que se evidenciam durante as festas de Natal é a fraternidade. Trata-se da união de pessoas com os mesmos objetivos e que, para atingi-los, nem sempre percorrem o mesmo caminho, mas que, juntas, interagem para o bem comum. A fraternidade aparece, no período, quando vemos muita gente se unir para ajudar outras pessoas, por meio de doações de brinquedos, alimentos, roupas, enfim. É um sentimento que se mistura a outros, como a solidariedade. Por outro lado, em um sentido mais simplificado, fraternidade é a união fraternal (de irmãos) entre as pessoas. O Natal, de fato, faz aflorar nos seres humanos esse sentimento de aproximação com as pessoas, de fortalecimento dos laços, de irmandade. Tanto que é complexo exprimir em palavras esse conceito. É preciso vivenciá-lo!

ANA CAROLINA NOGUEIRA E ANA CAROLINA TRAJANO
Em meio à rotina do dia-a-dia, esse laço que une as pessoas e que faz com as pessoas se aproximem ou reaproximem-se, pode até parecer coisa do destino, mas nem tudo é mera coincidência na vida. Como exemplo, temos um fato ocorrido no interior da Delegacia-Geral da Polícia Civil, sede administrativa da instituição policial em todo Estado do Pará. Imagine você, trabalhando no setor de Recursos Humanos e, de repente, deparar-se com uma pessoa (um familiar) que você não via há anos também trabalhando no mesmo local. E se, para embaralhar ainda mais as coincidências, essa pessoa tiver o mesmo nome que o seu? Coincidência ou coisa do destino? Enfim, o certo é que esse fato aconteceu de verdade entre as primas Ana Carolina da Rocha Nogueira, 23 anos, estudante de Direito, e Ana Carolina Trajano, 22, fisioterapeuta.

Sem se falar nem se vê, há oito anos, as duas se reencontraram, para surpresa de ambas, na secretaria do Gabinete da Diretoria de Recursos Humanos da Polícia Civil, em que ambas trabalham como servidoras administrativas, desde meados deste ano. Ambas qualificaram como uma surpresa o fato de terem se reencontrado no mesmo local de trabalho, dentro da mesma instituição. Atualmente, uma trabalha de manhã e a outra à tarde. Ana Carolina Trajano, que filha adotiva do tio de Ana Carolina Nogueira, conta que reconheceu de cara a prima de segundo grau, ao revê-la. “Foi um dia em que ela chegou mais cedo no local e eu ainda não tinha saído. Olhei para ela, mas ela não falou comigo de princípio. Depois, ela veio até mim e perguntou se eu era sua prima. Assim, nos reencontramos”, relata.

No mesmo dia, as duas se cumprimentaram e passaram a colocar os assuntos em dia. A fisioterapeuta lembra que o último encontro que ambas tiveram, na infância, foi durante o aniversário de 15 anos da estudante. Ela conta que até oito anos atrás as duas conviviam normalmente e os encontros eram rotineiros em família. Com a mudança para outro Estado do pai de Ana Carolina Nogueira, as duas começaram a se ver cada vez menos, pois era ele quem levava a filha para visitar os familiares. O rompimento do contato contínuo foi gradativo até que os afazeres do dia-a-dia fizessem cada uma seguir o seu caminho. E assim se passaram oito anos até que as duas se reencontraram no mesmo local de trabalho. “Foi uma surpresa para mim. Fazia muito tempo que não nos víamos”, enfatizou Ana Carolina Trajano.

Já a estudante de Direito acredita que o reencontro representou uma oportunidade de reaproximação das duas. Sobre os nomes iguais, a estudante ressalta que o fato não é mera coincidência, segundo a versão contada por seus pais. “Eles já tinham seis filhos. Eu fui a sétima. Quando nasci, minha tia sugeriu na época me adotar. Meus pais não aceitaram, porém a escolheram como minha madrinha. Assim, eles me batizaram com esse nome. No mesmo ano, minha tia adotou uma menina e a batizou com o mesmo nome”, explica. Este caso serve como exemplo de como a fraternidade está intimamente ligada às pessoas e que os laços familiares que ligam cada um são permanentes. E o Natal representa tudo isso. Um tempo de união e de fraternidade.

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