POLÍCIA CIVIL E CENTRO DE PERÍCIAS REFAZEM PASSEIO QUE RESULTOU NA MORTE DE DANÇARINA EM BELÉM

A Polícia Civil e o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, com apoio do Grupamento Fluvial, realizaram, nesta segunda-feira, 7, a reprodução simulada de fatos, mais conhecida como reconstituição, visando esclarecer a morte da dançarina Fernanda Trindade. O trabalho teve início por volta de 10 horas da manhã e durou cerca de oito horas. O objetivo foi refazer todo o percurso feito pela jovem junto com o empresário Lauro Nogueira, em uma moto aquática, em dezembro do ano passado, quando os dois caíram do veículo, durante passeio à ilha de Cotijuba, em Belém. Os restos mortais da dançarina foram encontrados, no mês passado, em uma ilha em frente à Cotijuba. Lauro Nogueira, sob orientação de seu advogado Antonio Neto, participou da reconstituição. 

RECONSTITUIÇÃO
Em embarcações do GFlu, a equipe do CPC Renato Chaves, sob coordenação do perito criminal Paulo Bentes, deu início aos trabalhos na marina do antigo Iate Clube do Pará, na Avenida Bernardo Sayão, bairro da Condor, local de partida do casal. No local, o bombeiro militar Vieira e a investigadora de Polícia, Shirlene Machado, fizeram os papeis do empresário e da dançarina. Os dois saíram em uma moto aquática para simular a saída do local, onde teve início o passeio. O delegado Cláudio Galeno, diretor da Divisão de Homicídios, responsável pelas investigações, junto com policiais civis da unidade policial, acompanhou todo o trabalho pericial, que visa esclarecer pontos de dúvida existentes dentro do inquérito policial instaurado para apurar a morte de Fernanda. 

REPRODUÇÃO DOS FATOS
Após a saída da marina, a reconstituição seguiu até a praia do Farol, em Cotijuba, onde, segundo os relatos do empresário, o casal parou para almoçar. No local, duas testemunhas prestaram informações sobre o período em que os dois permaneceram na ilha. Segundo os relatos, depois do almoço, os dois seguiram de retorno à capital. Uma das testemunhas disse ter encontrado a moto aquática, abandonada no rio, depois da queda do casal. A outra testemunha encontrou o empresário logo após ele ter nadado, segundo versão apresentada por ele à Polícia, até à praia do Amor, em Cotijuba. 

SIMULAÇÃO DA QUEDA
Por fim, os policiais civis, peritos e bombeiros do GFlu foram até a ilha de Arapiranga, onde os restos mortais da dançarina foram encontrados. Cada momento do passeio foi fotografado pelos peritos criminais, que usaram um aparelho com GPS, para fazer a marcação dos pontos do percurso, desde a saída até o local em que a ossada foi achada. No local em que, segundo o empresário, ocorreu a queda no rio, foi feita a simulação do acidente. Os peritos criminais registraram como teria sido a queda do casal no rio. O delegado explica que a perícia vai expedir um laudo sobre o procedimento, que irá auxiliar as investigações do fato.

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