POLÍCIA CIVIL COMEÇA A INVESTIGAR CIRCUNSTÂNCIAS DAS MORTES DE PROMOTOR DE JUSTIÇA E DE SERVIDORES PÚBLICOS NO INTERIOR DO PARÁ

A Polícia Civil instaurou inquérito policial, neste sábado, 17, para apurar as circunstâncias das mortes do promotor de Justiça da cidade de Maracanã, no Pará, Jorge Delano da Silva, 41 anos; do servidor do fórum de Maracanã, Clemente Oliveira dos Anjos, e da secretária do promotor, Leila Marques. Os três foram encontrados mortos, durante a manhã, no interior do carro particular de Delano, dentro do igarapé da Curva do Abacate, na localidade de Jambuaçu, zona rural de Igarapé-Açu, nordeste do Pará. O veículo, modelo Honda CRV preto, placa JVM 2367, estava com as rodas para cima afundado no igarapé. As suspeitas são de acidente, mas somente a perícia poderá informar por meio do laudo do local do fato. Jorge Delano era promotor de Justiça em Maracanã havia dois anos.

CARRO EM IGARAPÉ
Nesta manhã, equipes das Polícias Civil e Militar, de Castanhal, Maracanã e de Igarapé-Açu, além de homens do resgate do Corpo de Bombeiros Militar e do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, de Castanhal, foram ao local para fazer a retirada do carro e a remoção dos corpos. Aparentemente, informaram os peritos, as vítimas morreram por afogamento, já que não havia indícios de morte violenta. Os corpos do promotor de Justiça e do servidor do fórum foram conduzidos para Belém. Já o corpo de Leila ficou em Castanhal, onde mora a família. 

RESGATE DE CORPOS
O delegado João Bosco Rodrigues, diretor de Polícia do Interior, esteve no local dos fatos, juntamente com o delegado Luís Xavier, superintendente regional do Salgado, e o delegado Fernando Rocha, titular do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), de Castanhal. Conforme Xavier, o promotor e os demais haviam saído, à tarde, de Maracanã, com destino à Belém. No caminho, Jorge Delano deixaria Leila Cabral em sua casa, em Castanhal, e depois seguiria para a capital. Na ocasião da viagem, relataram testemunhas, chovia torrencialmente na região. 

As suspeitas preliminares são de que o carro tenha saído da pista, ao passar na curva, pois a estrada estaria alagada, por conta do transbordamento do igarapé. Por volta de 17 horas, a Polícia Civil foi comunicada sobre o desaparecimento do promotor e dos acompanhantes. “As buscas tiveram início no mesmo instante, mas não foi possível visualizar o carro, porque o igarapé estava transbordando. Somente hoje pela manhã, depois que as águas baixaram, foi possível ver as rodas”, disse o delegado. Na próxima segunda-feira, o carro do promotor será periciado na sede da Delegacia de Apeú em Castanhal.

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