POLÍCIA CIVIL VAI IMPLANTAR LABORATÓRIO DE ENSINO DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA

A Polícia Civil, por meio da Diretoria de Identificação "Enéas Martins" (DIDEM), promoveu, nesta quarta-feira, 27, uma palestra voltada aos peritos papiloscopistas, na Delegacia-Geral, em Belém, para apresentá-los as inovações tecnológicas na área de perícia papiloscópica, que atua na identificação humana. A palestra foi ministrada pelo policial militar aposentado da PM de Minas Gerais, coronel Sebastião José Dias, diretor-presidente da Safetech - Sistemas Tecnológicos de Segurança, e representante no Brasil da Sirchie, empresa mundialmente reconhecida na área de equipamentos de revelação de impressões digitais latentes usadas em investigações de crimes. 

PALESTRA
O titular da DIDEM, perito papiloscopista Ricardo Paula, explica que o encontro também visa a implantação de um laboratório de ensino de perícia papiloscópica na Polícia Civil ainda este ano. Segundo ele, os novos equipamentos são os mais modernos existentes atualmente no mercado voltados ao campo da perícia, no que se refere à coleta de impressões digitais em locais de crime. 

Entre os equipamentos inovadores está o Krimesite Imager, aparelho semelhante a uma câmera de filmagem, que utiliza a tecnologia de imagens reflexivas ultravioleta, conhecida como RUVIS, para localizar impressões digitais latentes não visíveis a olho nu, na maioria das superfícies não porosas, sem utilização de substâncias, como pós químicos, ou vaporizações de qualquer tipo atualmente usadas nesse tipo de perícia. 

De acordo com o coronel Sebastião Dias, 70% dos crimes de autoria desconhecida em todo mundo são solucionados graças à captação de impressões digitais. "As provas são fundamentais para o combate à impunidade. Daí a importância do trabalho do perito papiloscópico na investigação criminal", detalha. 

A cada mês, ressalta Dias, são lançadas novidades na área de perícia papiloscópica. Atualmente, a Polícia Civil do Pará vive uma nova era no que se refere à perícia papiloscópica, com a instalação do laboratório de perícias papiloscópicas, localizado na Delegacia-Geral, em Belém. Neste local, são utilizados diversos produtos químicos, como pós e reveladores químicos, usados para a coleta das chamadas impressões digitais.

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