PADRE É PRESO EM FLAGRANTE APÓS ATROPELAR E MATAR UMA PESSOA NA RODOVIA BR-316 EM CASTANHAL

O padre Jeorge Maria Miranda Gomes, 37 anos, pároco da Igreja de São Miguel do Guamá, no Pará, foi preso em flagrante, nesta segunda-feira, 23, após ter atropelado e matado uma pessoa, na rodovia BR-316, em Castanhal, nordeste paraense. Bêbado, o sacerdote fugiu após o atropelamento, mas foi perseguido e interceptado por policiais rodoviários federais, na cidade de Santa Maria do Pará. O padre foi apresentado, na sede da Superintendência da Polícia Civil, em Castanhal, onde foi enquadrado pelo delegado Rodrigo Zambardino, de plantão na unidade policial, por crime de homicídio culposo com agravante por ter consumido bebida alcoólica. Ele ficará preso à disposição da Justiça. O pagamento de fiança para responder ao processo em liberdade, nesse caso, só é possível na Justiça. 

PADRE JEORGE MARIA ESTAVA BÊBADO
O atropelamento fatal se registrou à altura do quilômetro 68 da rodovia federal. Quem morreu foi o ciclista José Hilton das Neves Conceição, 52 anos. Ele pedalava sua bicicleta no acostamento da estrada e mesmo assim foi atingido, de forma violenta, pelo carro dirigido pelo padre, uma caminhonete Fiat Strada Adventure, cor prata, placa OTV 6103, de Bragança (PA). Testemunhas relataram que o carro dirigido pelo sacerdote saiu da estrada e atropelou o ciclista no acostamento. A vítima foi arremessada contra o asfalto e sofreu lesões graves, morrendo logo em seguida ainda no local.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o padre Jeorge estava alcoolizado e, após o atropelamento, não prestou socorro e saiu em fuga do local, mesmo com o parabrisa, o capô, o pára-choque e o pára-lamas frontal danificados e com manchas de sangue do impacto com o ciclista. O padre dirigiu o carro pela rodovia no sentido de Castanhal para Santa Maria do Pará, onde, ao passar em frente ao posto da PRF, o sacerdote recebeu ordem de parar, mas desobedeceu e continuou a dirigir o veículo. Ele tomou rumo em direção ao início da rodovia Belém-Brasília, na confluência com a BR-316, onde foi alcançado pelos policiais. 

CARRO DIRIGIDO POR PADRE FICOU DANIFICADO
Conforme os policiais rodoviários federais, o carro dirigido pelo padre é de propriedade da Arquidiocese de Bragança e estava cedido para uso particular do padre. O sacerdote passou por teste de alcoolemia, cujo resultado deu positivo para embriaguez. Ao ser interrogado, Jeorge Maria mentiu, negando ser padre. Aos policiais rodoviários federais, ele disse que trabalhava na TV Nazaré de Belém na área de marketing, mas depois confessou ser padre. Ele revelou ainda que passou a noite toda bebendo cerveja na casa de amigos em Bragança.

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