POLÍCIA CIVIL FORMA 15 POLICIAIS CIVIS PARA INTEGRAR O GRUPO DE PRONTO-EMPREGO

A Polícia Civil realiza, nesta terça-feira, 28, às 18 horas, na Delegacia-Geral, a solenidade de formatura dos policiais civis que passam a integrar o Grupo de Pronto-Emprego (GPE), grupamento de elite da instituição policial. Ao todo, são 15 policiais que concluíram o Curso de Capacitação para Atuação no GPE, na sexta-feira passada, na sede da Polícia Civil. Eles tiveram seis semanas de treinamento, em que receberam instruções diversas, desde patrulhamento e defesa pessoal, até treinamento de rapel. O encerramento do curso contou com a presença do delegado-geral, Rilmar Firmino. Os novos integrantes do GPE ficaram sabendo do final do curso, após mais um dia de treinamento. 

NOVOS INTEGRANTES DO GPE DA POLÍCIA CIVIL


Pela primeira vez, em nove anos de existência, o GPE vai contar com uma delegada de Polícia Civil. A delegada Fernanda Maués ingressou no ano passado na corporação após aprovação em concurso público. Ao final do curso, mesmo extenuada por mais um dia cansativo de treinos, a policial civil resumiu em uma palavra seu sentimento: "Realizada". O GPE é formado por policiais civis treinados e capacitados para serem prontamente empregados em qualquer ação policial no Estado do Pará. Os policiais que atuam no GPE estão preparados para agir em situações operacionais que necessitem da intervenção de policiais especializados, como apoio no cumprimento de mandados judiciais, a transferência de presos, participação em investigações criminais, entre outras atividades. Desde 2006, já foram formados pelo GPE 67 policiais civis. 
DELEGADO-GERAL CONVERSA COM NOVOS INTEGRANTES DO GPE

O GPE é ligado diretamente ao delegado-geral da Polícia Civil, com atuação de apoio às necessidades operacionais surgidas no curso das ações policias e da segurança pública estadual, e também em casos que exijam conhecimento tático especializado e preparo profissional. Segundo Rilmar Firmino, o modelo e o nome do Grupo de Pronto-Emprego foram inspirados nas Unidades Operacionais de Pronto-Emprego do Exército Brasileiro, que ficam de prontidão permanente para atender as demandas da corporação. Segundo ele, a ideia de se criar o grupamento veio após se apontar a necessidade de ter um grupo tático de policiais civis de prontidão para atuar em ações policiais. 

O Grupamento é formado por policiais civis capacitados em técnicas operacionais e qualificados com habilidades específicas no combate ao crime. Para fazer parte do Grupo, o policial civil deve passar por um processo seletivo interno criterioso. Um dos principais critérios para seleção de novos policiais para o GPE é não estar respondendo a procedimento administrativo na Corregedoria. Em média por ano, o GPE realiza 260 atividades policiais, o que dá uma média de uma ação policial por dia. Entre as atividades desempenhadas pelo GPE estão a investigação criminal, o apoio no cumprimento de mandados judiciais, a transferência de presos, entre muitas outras. Além da prerrogativa operacional, o GPE tem caráter educativo, pois transmite a concepção de que o ócio causa problemas para a segurança do próprio policial civil e, por isso, há a necessidade de o policial estar sempre preparado para a missão.

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