POLÍCIAS CIVIL E MILITAR GERENCIAM RENDIÇÃO DE BANDIDOS QUE MANTIVERAM FAMÍLIA DE BANCÁRIO REFÉM EM MOJU
A Polícia Civil autuou em flagrante, nesta quarta-feira, 17, em Moju, nordeste do Estado, Eduardo da Silva Gordo, de apelido "Seu Lili", e Jhon Werllen da Silva Ferreira, conhecido como "Porote". Armados com um facão e um revólver, os dois mantiveram uma família como refém dentro de casa, durante a madrugada, após tentativa de assalto ao imóvel. Por cerca de duas horas, policiais civis e militares, comandados pelo delegado Igor dos Santos Honorato, titular de Moju, mantiveram contato com os assaltantes para liberação das vítimas e rendição dos acusados. Jhon Ferreira, um dos envolvidos no crime, é foragido da Justiça.
PRESOS |
A ocorrência teve início, por volta de 00:10, após a Polícia Militar ser acionada via telefone 190 de que dois assaltantes haviam entrado em uma casa, na Travessa Teófilo da Silva Santos, bairro Alto, e ali haviam rendido os moradores. Uma guarnição foi até o endereço, para checar a informação, e ali os policiais militares observaram que havia uma motocicleta vermelha parada em frente à residência, onde mora um bancário. O sargento Angelino Santos entrou no pátio da casa e ali permaneceu observando até que um dos bandidos abriu a porta e, ao ver o policial militar, retornou para dentro da casa e fechou rapidamente a porta. O policial reconheceu, de imediato o acusado, como o bandido de apelido "Porote".
A partir de então, o policial militar passou a manter conversa com o assaltante para rendição dele. "Porote" passou a gritar, de dentro do imóvel, que era para o policial ir embora dali com a equipe, pois estava armado. No andamento das conversas, os policiais militares verificaram que havia dois assaltantes na casa. Com a chegada do delegado e de mais reforços, foram cerca de duas horas até a rendição dos assaltantes. Com "Porote", um revólver calibre .44 municiado com quatro cartuchos intactos do mesmo calibre, foi encontrado. Já, com o comparsa, foi apreendido um facão. De acordo com as vítimas, seriam três bandidos. Um deles teria levado do imóvel um notebook, um televisor e telefones celulares. Os objetos não foram encontrados. A dupla seria contumaz em praticar crimes no município.
REVÓLVER E FACÃO USADOS NO CRIME |
NÃO FOI SAPATINHO O delegado Fernando Bezerra, titular da Superintendência da Região do Baixo-Tocantins, que também acompanhou a negociação, informou que não há indícios de que o crime seria um "sapatinho", quando assaltantes entram na casa de um bancário para fazer refém a família e obrigar o funcionário a liberar o dinheiro do cofre do banco. "Eram apenas dois indivíduos, um com uma arma e outro com um facão. Não havia aquela estrutura, com carros e, pelo menos, quatro pessoas, que caracterizam uma ação de assaltantes de banco", explica. A suspeita de que o assalto à casa do bancário pudesse ser uma tentativa de roubo a banco foi ventilada no local da ocorrência, mas descartadas no decorrer do dia.
Comentários