POLÍCIA CIVIL REALIZA I CICLO DE DEBATES ALUSIVOS AO DIA DO ESCRIVÃO DE POLÍCIA EM BELÉM

A Polícia Civil promoveu, pela primeira vez, um evento alusivo ao Dia do Escrivão de Polícia, data celebrada nesta quinta-feira, 5. Um ciclo de palestras e debates sobre assuntos de interesse da categoria de policiais civis, como doenças ocupacionais, audiência de custódia e os avanços históricos da profissão, foi realizado no auditório principal da Delegacia-Geral, em Belém. O evento foi coordenado pela Academia da Polícia Civil (Acadepol) em parceria com a União dos Escrivães do Estado do Pará (Unepol). A abertura contou com a palavra da delegada-geral adjunta, Christiane Ferreira, que destacou o trabalho dos escrivães e parabenizou os profissionais que atuam diariamente nas Delegacias, com dedicação e compromisso. Ela salientou que, eventos do tipo, devem ser expandidos para o interior do Estado. 

Palestrantes recebem certificados ao final do evento
CICLO DE DEBATES
A primeira palestra foi sobre Ergonomia e Condições de Trabalho presidida pela fisioterapeuta Thais Amanda Monteiro Nobre, da Diretoria de Atendimento ao Servidor (DAS), da Polícia Civil. Ela tratou de doenças ocupacionais resultantes, desde o uso incorreto do mouse no computador, da digitação e da postura ao sentar no local de trabalho. Em seguida, o escrivão da Polícia Civil do Pará, Reinaldo Santos Barros, que atua na Delegacia do bairro do Atalaia, em Belém, falou sobre a evolução da profissão de escrivão no Estado. Ele fez uma panorama histórico da Escrivania, desde a pintura rupestre na pré-história, passando pelos primeiros manuscritos da humanidade; a Carta de Pero Vaz de Caminha, primeiro documento escrito no Brasil, até o surgimento dos livros de ocorrência manuscritos. Barros mostrou ainda a evolução da tecnologia voltada à Escrivania, com a máquina de datilografia até os computadores modernos. 

Ciclo de Debates na Delegacia-Geral
EVENTO
Por fim, o Ciclo de Palestras e Debates tratou do tema polêmico da "Audiência de Custódia", assunto que ganhou evidência nos últimos meses, em todo país, após aprovação de projeto de lei que regulamenta as audiências de custódia. Pela medida, as autoridades policiais passam a ser obrigadas a apresentar pessoas presas em flagrante num prazo de até 24 horas ao Poder Judiciário, para análise da legalidade da prisão e até de possível concessão de liberdade ao preso. A corregedora-geral da Polícia Civil, delegada Liane Martins, presidiu a palestra sobre o tema com esclarecimentos e orientações aos policiais civis. A delegada salienta que, em Belém, as audiências de custódia já são uma realidade. 

ESCRIVÃES REUNIDOS NO FINAL DO EVENTO
Atualmente, quatro unidades policiais - Seccionais de São Brás; Cremação e Marambaia, e Unidade Integrada Pro Paz da Terra-Firme - já praticam o procedimento da audiência de custódia. Segundo o escrivão Arnaldino Freitas, presidente da Unepol Pará, a instituição foi criada há dois meses visando representar os interesses dos escrivães de Polícia do Estado. O I Ciclo de Debates teve por objetivo capacitar os escrivães para melhorar o desempenho do profissional e a eficiência no serviço público prestado à sociedade. Para a delegada Marlise Tourão, diretora da Acadepol, as constantes atualizações na legislação penal e processual penal fazem com que as instituições de Segurança Pública busquem meio para manter os policiais civis atualizados. Assim, detalha a diretora, o escrivão de Polícia Civil é um agente público imprescindível.

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