PRESO TAXISTA ACUSADO DE MATAR INGLÊS EM BELÉM

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira, 9, em cumprimento a mandado de prisão preventiva, o taxista Geovany Tarcísio Belo Gomes, 37 anos, acusado de ser o autor da morte do inglês Gil Gottfried, 62, em 28 de maio deste ano, na rua São Pedro, bairro da Cidade Velha, em Belém. Gomes foi preso por uma equipe da Divisão de Homicídio, no ponto de táxi, localizado no Aeroporto Internacional de Belém. A motivação do crime ainda está sob apuração. O inquérito é presidido pelo delegado Eduardo Rollo, da DH.

PRESO À DIREITA
Segundo o policial civil, as investigações avançaram a partir do mês de setembro, após o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do acusado. No local, fotos dele foram apreendidas para serem usadas nas investigações. Com apoio da equipe da Diretoria de Identificação, foi possível usar a tecnologia para mudar a aparência do acusado, que, segundo testemunhas, usava barba no dia do crime. A partir do acréscimo de barba na aparência do acusado em fotos apreendidas, foi possível o reconhecimento dele. 

Além disso, salienta o delegado, imagens de câmeras de seguranças mostram que o suspeito esteve um dia antes no local do crime, mas não consumou o crime, deixando para o dia seguinte, por volta de 8h da manhã, horário em que a vítima saía de casa para ir até uma academia. Outro detalhe que ajudou na identificação do acusado foi que o autor do crime tem uma deficiência na perna direita. Ainda, conforme o delegado, o acusado e a vítima mantinham uma relação de amizade há cerca de 15 anos. Ao chegar ao Brasil, em viagem de turismo, Gil Gottfried, que tinha dupla nacionalidade - inglesa e israelense - veio a Belém, onde passou a residir, por volta do ano 2000. 

Na época, ele conheceu o acusado, em um hotel, onde trabalhava como garçom. As imagens mostram que só uma pessoa foi responsável pelo crime, mas o delegado salienta que o trabalho investigativo prossegue para esclarecer o possível envolvimento de, pelo menos, mais uma pessoa no crime. Após ser ouvido em depoimento, onde negou participação no crime, o taxista foi conduzido ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, para passar por exame de corpo de delito, e depois foi recolhido em uma unidade do Sistema Penitenciário, em Belém. 

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