POLÍCIA CIVIL CELEBRA O DIA NACIONAL DO PAPILOSCOPISTA COM HOMENAGENS AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA
A Polícia Civil do Pará prestou homenagens, nesta sexta-feira, 5, aos papiloscopistas durante evento em alusão ao Dia Nacional do Papiloscopista. Realizada no auditório da Delegacia-Geral, em Belém, a programação contou com palestras e homenagens aos profissionais da área. O evento foi promovido pela Associação dos Papiloscopistas Policiais Civis do Pará (Asppepa) em parceria com a Delegacia-Geral. Responsável pela identificação humana por meio das chamadas "papilas dérmicas" existentes nas palmas das mãos e na sola dos pés, o papiloscopista é o policial civil que atua em perícias e emissão de laudos papiloscópicos, coleta e arquivamento de impressões digitais, pesquisas científicas, produção de prontuários criminais e documentos de identificação.
A solenidade contou com as presenças do secretário de segurança pública e defesa social, Jeannot Jansen; da corregedora-geral da Polícia Civil, delegada Liane Martins, que representou o delegado-geral, Rilmar Firmino; do diretor de identificação da Polícia Civil, papiloscopista Ricardo Paula; do presidente da Asppepa, papiloscopista Antonio Machado; do juiz da 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares do TJ do Pará, Rafael Maia; da diretora da Academia da Polícia Civil, delegada Marlise Tourão, e do presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Pará (Sindelp), delegado aposentado João Moraes.
Durante o evento, 36 papiloscopistas, entre os quais, seis ex-presidentes da Asppepa e um promotor de Justiça, ex-papiloscopista, serão homenageados com troféus. Segundo o diretor de Identificação da Polícia Civil, Ricardo Paula, atualmente, o Pará conta com 192 papiloscopistas policiais civis. A maioria tem atuação na capital. Na Região Metropolitana de Belém, os profissionais estão em atuação na sede da Diretoria de Identificação e em 15 Postos de Identificação. Hoje, o Pará é o décimo Estado brasileiro que mais emite o documento de identidade. Só no ano passado, mais de 460 mil carteiras de identidade foram emitidas no Pará.
Entre os serviços prestados por papiloscopistas um dos mais conhecidos é o chamado retrato-falado. Por meio de recursos técnicos, esse profissional é capaz de confeccionar imagens do rosto de pessoas suspeitas de envolvimento em crimes com base no relato da vítima. O retrato falado é um serviço que auxilia os delegados e investigadores de Polícia na apuração de crimes, já que o retrato falado poderá ser usado no reconhecimento do suspeito por outras pessoas.
Outro serviço conhecido realizado por papiloscopistas é a emissão de documentos de identificação de pessoas, como a carteira de identidade, prontuários com fichamento criminal, atestados de antecedentes criminais e laudos periciais.
O secretário Jeannot Jansen destacou que o trabalho realizado pelos papiloscopistas no Estado apontando as evoluções alcançadas pelo trabalho pericial ao longo dos anos, como profissão que atua com bases científicas. Muitas vezes, o trabalho do papiloscopista é decisivo em sentenças judiciais, como frisou o juiz Rafael Maia. "Um lado de perícia iconográfica, por exemplo, pode ajudar a identificar alguém ou excluir uma pessoa suspeita a partir da análise de imagens obtidas na cena do crime", detalha, ao citar uma sentença em que absolveu um réu com base no resultado de uma perícia iconográfica.
A diretoria da Acadepol destaca as ações voltadas à capacitação e qualificação dos papiloscopistas. No ano passado, destaca a policial civil, a Academia deu início ao Curso de Atualização em Retrato-Falado e Perícia Prosopográfica, que formou duas turmas cada uma com 20 profissionais da área de Perícia Papiloscópica da Polícia Civil e da Polícia Federal do Pará. O objetivo, salienta a delegada, é dar continuidade a esse curso ao longo do ano.
EVENTO As palestras iniciaram com a delegada da Polícia Civil do Pará, Ione Coelho, abordando o tema Cadeia de Custódia. Em seguida, o papiloscopista José Carlos Silveira falou sobre Perícias Iconográficas e, em seguida, foi a vez do técnico em Informática André Carvalho, da Divisão de Desenvolvimentos de Sistemas da Diretoria de Informática da Polícia Civil, tratar do Projeto de Tecnologia da Informação referente ao sistema de fichamento biométrico, laudos e informações online (Galtron), que está sendo desenvolvido para auxiliar no trabalho de Identificação Criminal. A papiloscopista Célia Cordeiro encerrou a programação com a palestra sobre Perícias Papiloscópicas.
HOMENAGEADOS:
EX-PRESIDENTES DA ASPPEPA: ANTONIO CARLOS DE SOUZA PAES; DANIEL VIEIRA DA SILVA FILHO; ALMIRA LEMOS VIEIRA COSTA; ANDRÉ LUIZ MONTEIRO CASTRO; LAÉRCIO GEORGE ALVES ARANHA E JEOVÁ BARROS DE OLIVEIRA
PROMOTOR DE JUSTIÇA E EX-PAPILOSCOPISTA MANOEL ADILTON PERES DE OLIVEIRA
PAPILOSCOPISTAS: ANA PAULA CASTRO DE CARVALHO; DILENIRCE DA CUNHA CALDAS; DILCINÉIA BRASIL NUNES DE ANDRADE; EDNA DO SOCORRO TAVARES DA SILVA; ERALDO WALBER NERY FIGUEIRAS; FERNANDO JOSÉ RIBEIRO MACHADO; FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA JÚNIOR; IZOLDA MARIA RAQUEL GARCIA REIS DA LUZ; JOÃO CARLOS RIBEIRO MACHADO; JOSÉ CARLOS PEREIRA SILVEIRA; JOSÉ MARIA DE BRITO DIAS; LEUZIMAR TORRES ALVES; LUIZ CLÁUDIO PAULA DE FREITAS; LUIZ FERNANDO SANTA ROSA REIS; LUIZA BENTES FARIAS; MÁRCIO ROBERTO LIMA LEITE; MARCO AURÉLIO SILVA DE OLIVEIRA; MARCOS CÉZAR CÂNDIDO MENEZES; MARCOS VINICIUS FERNANDES FIGUEIREDO; MARIA DO CARMO DE ALMEIDA MIRANDA; MARIA HELIANA MACEDO DE ALBUQUERQUE; MÁRIO ESAÚ RODRIGUES CELESTINO TEIXEIRA; RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS SILVA; RAIMUNDO NONATO FERREIRA GONÇALVES; RAIMUNDO RUY HOLANDA DOS SANTOS; REGINA LÚCIA MONTEIRO CARVALHO; SAMUEL SILVA PINHO; WALQUÍRIA FONSECA NOVAES E WILDETE DAS GRAÇAS SILVA DA TRINDADE.
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