DECON FECHA FÁBRICA CLANDESTINA DE ÁGUA SANITÁRIA EM BELÉM

“Havia tonéis usados para fazer a mistura dos componentes da água sanitária, como hipoclorito, barrilha e soda cáustica”, explicou a delegada. Responsável pelo local, Manoel Martins Ramos foi detido e encaminhado à Delegacia para ser inquirido e responder pelos crimes contra as relações de consumo e por venda de produtos impróprios ao consumo. Conforme as investigações, Ramos reutilizava algumas embalagens e outras vezes comprava embalagens virgens.
Ele alegou, em depoimento, que não usava os rótulos de outras empresas, pois afirma ter criado um logotipo próprio, embora não tenha registro de patente da marca. A delegada Joseângela Santos ressalta que, para funcionar no mercado, é necessário ter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o registro da empresa.
“Essa prática ilegal coloca em risco a saúde do consumidor, pois esses produtos saneantes podem causar alergias, intoxicações, queimaduras, problemas respiratórios e irritações. Por isso, é importante o consumidor comparar produtos legalizados. Além do prejuízo pela não arrecadação de impostos e pela concorrência desleal no setor, o principal dano causado pelos clandestinos é o risco à saúde do consumidor”, salienta a policial civil.
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