DONO DE BARCO INDICIADO POR OITO MORTES NO MUNICÍPIO DE BREVES
O dono do barco "Comandante Lucas", Manoel Fernandes Alho, 47 anos, vai responder na Justiça por crime de homicídio culposo pelas oito mortes no acidente ocorrido na madrugada do último dia 9, no rio Parauaú, em frente à localidade de Vila Vitel, a uma hora da orla de Breves, na ilha do Marajó. Ele era o piloto da embarcação. No acidente, sete crianças e uma mulher grávida de sete meses morreram. Ele compareceu à sede da Superintendência Regional da Polícia Civil, no município, ontem, para prestar depoimento.

Ao delegado Marcelo Souza Luz, Manoel contou que partiu da localidade conhecida como ilha dos Macacos, com lotação de cerca de 30 passageiros. De repente, já às proximidades do porto de Breves, a tolda se desprendeu da base do barco e caiu sobre as pessoas, fazendo com que algumas delas caíssem no rio. Assessorado por uma advogada, ele alegou que ainda permaneceu no local por algum tempo à espera do Corpo de Bombeiros, mas depois resolveu sair do barco. A tolda é uma peça de madeira que sustenta o 1º e o 2º pisos da embarcação.
Segundo Manoel, o barco foi construído nos fundos de sua residência em Breves. No acidente, morreram Edivane Rodrigues Portinho, 31 anos, que estava grávida; Diego Rodrigues Farias, um ano; Jaiane Araújo dos Santos, 2 anos; Douglas Kadel Alves Rodrigues, um ano; Vitória Lobato, um ano; Crislane Gama Brabo, 3 anos; Márcia Lobato Miranda, 5 anos, e Regina Lobato, 6 anos. O delegado salienta que a versão apresentada por Manoel não condiz com relatos de passageiros de que o barco estava com superlotação, posto que a capacidade máxima seria de 40 pessoas, contudo, estava com o dobro da lotação. As investigações continuam.
Segundo Manoel, o barco foi construído nos fundos de sua residência em Breves. No acidente, morreram Edivane Rodrigues Portinho, 31 anos, que estava grávida; Diego Rodrigues Farias, um ano; Jaiane Araújo dos Santos, 2 anos; Douglas Kadel Alves Rodrigues, um ano; Vitória Lobato, um ano; Crislane Gama Brabo, 3 anos; Márcia Lobato Miranda, 5 anos, e Regina Lobato, 6 anos. O delegado salienta que a versão apresentada por Manoel não condiz com relatos de passageiros de que o barco estava com superlotação, posto que a capacidade máxima seria de 40 pessoas, contudo, estava com o dobro da lotação. As investigações continuam.
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