PRESO ACUSADO DE INTERMEDIAR MORTE DE EMPRESÁRIO EM BELÉM

O delegado Adelino Souza, titular da Divisão de Homicídios, indiciou neste domingo, 1º, Anderson Fabrício Silva dos Santos, 20 anos, conhecido por “Sal”, por envolvimento na morte do empresário Newton Leal Júnior, um dos donos do bar “Garota da Braz”. O acusado foi preso ontem (sábado), durante fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na rodovia BR-316, em Ananindeua, na Grande Belém. Anderson estava com um parceiro em um van que seguia de Belém em direção a Castanhal, no nordeste paraense. Ao ser revistado, ele portava uma pistola calibre 380. O acusado foi conduzido até a Seccional Urbana de Ananindeua, onde foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

Ao tomar conhecimento da prisão, o delegado Adelino determinou que o acusado fosse conduzido para a sede da Divisão de Homicídios, na Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), para ser ouvido em depoimento. Anderson é apontado como um dos intermediadores na contratação dos matadores do empresário morto em maio deste ano, em Belém. O mandante do crime, apontado nas investigações, é o também empresário Ulisses de Lima Santos, que era sócio da vítima. Ulisses foi preso na quinta-feira passada, em uma casa, no bairro do Marco. Um dos acusados de ser um dos matadores da vítima foi preso no dia anterior pela DRCO, durante a operação “Tornado”.

Eliton Barros Santos, conhecido por “Caranguejo”, estava com mandado de prisão decretado pela Justiça. O comparsa dele no crime, Márcio Henrique do Carmo Avelar, conhecido por “Pupu”, está foragido. Ao todo, a Divisão de Homicídios trabalha com a informação de que, pelo menos, três pessoas intermediaram a morte de Newton Leal pela quantia de R$ 1,5 mil para cada uma. Ao passo que os matadores também receberiam, ambos, R$ 1,5 mil. Ou seja, ao todo, o plano da morte do empresário sairia pelo valor de R$ 3 mil. Anderson nega participação no crime. A prisão dele foi comunicada ao Sistema Penitenciário, para onde o acusado será encaminhado para ficar recolhido, em uma unidade prisional, a disposição da Justiça.