GCCO INVESTIGA ESQUEMA DE TRÁFICO DE DROGAS APÓS FLAGRANTE EM CASTANHAL
O Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Castanhal, nordeste paraense, vai investigar uma suposta associação para fins de tráfico de drogas no município com envolvimento de pessoas de classe alta. A informação divulgada nesta segunda-feira (27) surgiu depois da prisão em flagrante de Reginaldo da Cruz Ferreira, no último dia 24. Por meio de investigações com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), o GCCO investigou os passados do acusado. Conhecido por “Régi”, Ferreira traficava substâncias entorpecentes no município. As investigações mostraram que os consumidores são pessoas com elevado poder aquisitivo, devido aos seus veículos de alto padrão.
Os policiais apuraram que, por várias vezes durante o dia, o acusado fez entrega de drogas a consumidores. Por volta de 21h, o acusado faria nova entrega de entorpecentes a um homem não identificado que estava em um carro modelo Gol, de cor prata. Os dois iriam se encontrar às proximidades da feira do Agricultor, na Rua Comandante Assis, em Castanhal. Sob comando dos delegados Alberto Teixeira e Samuelson Igaki, os policiais civis observaram de longe que o acusado estava de bicicleta no local no momento em que se aproximou dele um veículo Gol prata em que um dos ocupantes entregou a “Régi” substância entorpecente. Os policiais efetuaram, nesse momento, a abordagem dos suspeitos. Contudo, “Régi” e o motorista do Gol saíram em fuga do local. Eles foram perseguidos pelos policiais.
Na tentativa de se livrar da droga, o acusado desceu da bicicleta e tentou fugir por um matagal, mas acabou preso. Na fuga, ele se feriu no rosto em um arame farpado. Os policiais vasculharam a área e encontraram ali três petecas de pó de cocaína embrulhadas em lenço de papel branco. Interrogado, o acusado alegou que residia na Alameda Bragança, casa “C”, junto de um filho. No entanto, nesse local, o próprio filho do acusado desmentiu a informação dada pelo pai que, na verdade, mora no bairro Imperial com sua mãe. Já nesse local, os policiais fizeram uma revista e encontraram mais drogas e uma arma de fogo além de munições, inclusive de calibre .44 de uso restrito às forças armadas.
Ao todo, os policiais apreenderam na casa um revólver Taurus calibre .38, nº serie MHS826081, com capacidade de seis tiros e coronha de madeira; doze munições para arma de fogo, cinco delas de calibre .44 e sete de calibre .38; um aparelho celular Nokia; uma tesoura; vários sacos plásticos; dois potes de fermento em pó químico com capacidade para 100 gramas cada e uma peteca de 50 gramas de pó de cocaína e 12 petecas de cerca de dois gramas cada de cocaína em pó. Foram também encontradas no imóvel outras três petecas embrulhadas em lenço de papel, cada uma com cerca de dois gramas de cocaína, além de outra peteca com peso de cerca de 10 gramas de cocaína.
Diante dos fatos, os policiais prenderam o acusado. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil do Distrito de Apeú, em Castanhal, local onde funciona o Grupo de Combate ao Crime Organizado. As drogas apreendidas também foram encaminhadas à unidade policial. O combate ao tráfico ilícito de entorpecentes, na região da zona do Salgado, atende as determinações do titular da Diretoria de Polícia do Interior, delegado Miguel Cunha, e do delegado-geral da Polícia Civil, Raimundo Benassuly.
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