POLÍCIA CIVIL PRENDE ACUSADOS DE FRAUDE EM EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Uma quadrilha de estelionatários que usava documentos com nomes de terceiros para fraudar empréstimos bancários foi presa nesta segunda-feira (27), por policiais civis da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), em Ananindeua, na região metropolitana de Belém. A prisão do bando ocorreu no momento em que os golpistas iriam sacar R$ 8,3 mil de uma conta em uma agência bancária no município. Dos cinco presos, três já têm antecedentes criminais por crime de estelionato. Um deles, Silvio Jean Teixeira de Carvalho, apontado como o líder do esquema, já é condenado pelo delito. Os demais acusados são Antonio Marcos da Costa Moreira; Max Souza dos Santos Júnior; Gilson Chaves Hage e Nicholas Melo da Silva.

De acordo com o delegado Neyvaldo Silva, titular da DPE, as prisões em flagrante foram efetuadas após a agência correspondente bancária ter comunicado a Polícia Civil sobre o golpe. As informações deram conta de que um dos presos, no caso Silvio, fez um cadastro na agência para obter um empréstimo bancário. Para tanto, o golpista apresentou uma carteira de identidade com o nome de um cliente da agência. Na última sexta-feira, quando o suposto cliente teve o crédito aprovado e o valor do empréstimo foi liberado para saque em conta corrente fornecida pelo golpista, a agência entrou em contato com o verdadeiro cliente através de um número de telefone fixo diferente daquele deixado pelo estelionatário no momento do contrato. Dessa forma, o golpe foi descoberto.

Com isso, o fato foi comunicado ao delegado Neyvaldo Silva que determinou apuração do fato. A Polícia Civil obteve informações de que os golpistas iriam sacar a quantia correspondente ao empréstimo nesta segunda-feira em um banco de Ananindeua. Assim, a equipe policial foi até o agência e ali ficou no aguardo do momento mais oportuno para abordar e prender a quadrilha. Todos foram conduzidos à Delegacia-Geral da Polícia Civil na Avenida Magalhães Barata, de onde foram transferidos à Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE).

Conforme as apurações, Silvio é o articular do esquema de fraude, enquanto que Max estava responsável em fazer o saque da quantia. Outro preso estava responsável em dirigir um veículo para ser usado em fuga, caso o plano desse errado. Com um dos presos, outra carteira de identidade, em nome de Ivanilzo da Silva Ferreira, foi encontrada. A Polícia Civil vai apurar se houve falha na agência ou se algum funcionário teve envolvimento no vazamento de dados do cliente. Os presos vão responder pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica e formação de bando ou quadrilha.

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