POLICIAIS CIVIS PRENDEM ACUSADO DE PISTOLAGEM EM MÃE DO RIO
Policiais civis da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil, sob comando do delegado Neyvaldo Silva, prenderam no sábado passado, no centro de Mãe do Rio, nordeste do Estado, José Augusto Sobrinho Júnior, de 25 anos. Ele é acusado de assassinar a tiros o fazendeiro capixaba Antônio Trancoso Santana, de 62 anos. A vítima foi morta no último dia 18 de agosto, no centro de Goianésia, sudeste do Estado. Júnior está com ordem de prisão preventiva decretada pelo juiz Carlos Gustavo Chaves, da Comarca de Goianésia. Um funcionário da vítima, que estava ao lado do fazendeiro no momento do crime, foi baleado pelo pistoleiro, mas conseguiu escapar. Ele reconheceu o acusado. José Augusto foi conduzido nesta terça-feira, dia 16, à sede da Delegacia-Geral, onde foi apresentado ao delegado.
ACUSADO DA AUTORIA DO CRIME |
Dono da fazenda “Baju Cuando”, o fazendeiro foi morto após sair de uma padaria, em Goianésia. No momento em que entraria no carro, a vítima foi abordada por um homem que anunciou assalto. Ao se voltar ao criminoso, Antônio Trancoso foi alvejado a tiros e caiu no chão baleado. O pistoleiro, em seguida, atirou no funcionário, que mesmo ferido, conseguiu fugir. Depois, o criminoso efetuou mais disparos contra o fazendeiro que morreu na hora. O crime causou grande comoção no município, pois a vítima era bastante conhecida. O inquérito foi instaurado na Delegacia de Goianésia, sob presidência do delegado Vinícius Florêncio, que, à época, era titular da unidade policial.
Com o andamento das investigações, o funcionário da vítima reconheceu o acusado pela foto de um documento de motorista existente na delegacia. É que, dois dias antes do crime, o acusado havia saído da Delegacia, onde, dias antes, foi autuado em flagrante por porte ilegal de uma pistola. Ele pagou fiança na Justiça e recebeu alvará de soltura. Com o reconhecimento, o delegado solicitou à Comarca Judiciária local a custódia preventiva do acusado. O mandado de prisão foi decretado em 2 de setembro deste ano.
Ao ser preso, José Augusto alegou que havia ido a Goianésia, na época, pois havia sido contratado por um homem, cujo nome afirma desconhecer, para trabalhar como segurança. A motivação do assassinato ainda é investigada. Em 2009, um dos filhos do fazendeiro foi morto em Goianésia, por questões agrárias. O preso ficará recolhido na carceragem da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) no aguardo da transferência a uma unidade do Sistema Penitenciário do Pará. Até o final desta semana, o acusado será ouvido em depoimento pelo delegado responsável pelo inquérito.
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