ASSALTANTE MORRE APÓS TROCA DE TIROS COM POLICIAIS EM CASTANHAL

Investigações da equipe do GCCO (Grupo de Combate ao Crime Organizado), da Polícia Civil, com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), levaram a localização de Jairo da Silva Furtado, um dos presos resgatados da carceragem da Superintendência Regional da Zona do Salgado, em Castanhal, nordeste paraense, em junho deste ano, por um bando armado. Ao ser abordado pelos policiais, em uma casa, no bairro Fonte Boa, periferia do município, o criminoso reagiu a tiros e acabou baleado. Socorrido, ele não resistiu e morreu. Armas, cartuchos e roupas com características militares usados em crimes foram apreendidos no local. A ação do GCCO faz parte da “Operação Ogiva 2010” para investigar práticas criminosas na região.
FARDA, ARMA E MUNIÇÃO
FARDAMENTO E ARMAS 
Jairo tinha envolvimento em diversos crimes, principalmente, roubos em agências bancárias em municípios do nordeste paraense. “Ele sempre agia com muita violência na modalidade que os bandidos denominam de ‘vapor”, explica o delegado Alberto Teixeira, titular do GCCO. O termo “vapor” designa a ação criminosa em que bandidos invadem um município, geralmente uma cidade pequena, e efetuam tiros contra o banco. Depois, rendem clientes e bancários, para saquear valores. Por fim, fazem reféns na fuga. Ele também tinha ligações com integrantes da quadrilha de assaltos a bancos presa, na semana passada, por policiais civis da DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), em Belém, Capitão Poço e Castanhal. Jairo participou ativamente do assalto contra a agência do Banpará, no município de Maracanã.
JAIRO TOMBOU BALEADO
Em 6 de junho deste ano, ele foi resgatado da Superintendência Regional da Zona do Salgado, em uma ação articulada por comparsas. Devido à ação criminosa, ele ficou conhecido pelos policiais pelo apelido de “Jairo Resgate”. Após o resgate, por meio de investigações, a equipe policial descobriu que, no último dia 3, o bandido estaria com comparsas no município de Capanema. O objetivo era fazer levantamentos para cometimento de um assalto. A quadrilha pretendia obter R$ 90 mil com o roubo. Os policiais descobriram que Jairo estava escondido em uma casa na Avenida Transcastanhal, em Castanhal. O local era usado por Jairo para planejamento de ações criminosas. Com as informações, equipes de policiais civis do GCCO e da Superintendência Regional da Zona do Salgado fizeram uma abordagem na residência, no momento em que Jairo estava no imóvel. Ao perceber os policiais, o criminoso armou-se com uma pistola de calibre 9 milímetros e passou a atirar em direção aos policiais civis.
REDE USADA PELO ACUSADO
DETALHE DE ARMA APREENDIDA E DOCUMENTO
Em legítima defesa, os policiais revidaram aos disparos feitos pelo criminoso. Ferido, Jairo ainda chegou a ser encaminhado ao Pronto-Socorro Municipal de Castanhal, para receber atendimento médico, antes de morrer. Durante revista na casa, duas pistolas foram apreendidas. Uma delas da marca Taurus, modelo PT 100, de calibre .40, com dois carregadores e 23 cartuchos intactos, e a outra da marca IMBEL, modelo PST 9M973, calibre 9 milímetros, com dois carregadores e municiada com 12 cartuchos intactos. Os policiais encontraram ainda dois telefones celulares; duas cédulas de identidade em nome de Jamil Martins Furtado; um fardamento militar rajado das Forças Armadas composto de calça e gandola; um par de coturnos palmilhado “boots” vulcanizado de cor preta; uma capa e uma calça para proteção de chuva; um manual de motocicleta em nome de Izaque da Silva Freire, da concessionária autorizada Honda Revemar Motocenter e uma chave de motocicleta.
CASA EM QUE ESTAVA JAIRO
Nos fundos do quintal da casa, os policiais encontraram uma rede atada em troncos de árvores. Jairo dormia nesse local estratégico para fugir rapidamente em caso da chegada de policiais ao local. O delegado lavrou o auto de resistência à prisão contra o criminoso e requisitou ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, Unidade Regional de Castanhal, remoção e exame de corpo de delito e necropsia. Participaram da ação policial, pelo GCCO, os delegados Alberto Teixeira e Samuelson Igaki, e os investigadores Edilson, Olímpio, Nelson, Leonardo e Marapanim, e pela Superintendência Regional da Zona do Salgado, os investigadores Mateus, Magno, Nelsinho, Márcio Augusto e escrivão Enderson.

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