POLICIAIS APREENDEM ARMAS EM ESCONDERIJO DE FUGITIVOS EM MARABÁ

Policiais civis de Marabá, sudeste do Pará, desarticularam, nesta quinta-feira, 24, por volta de 6h, um local que servia de esconderijo para presidiários fugitivos do CRAMA (Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes). Quatro pessoas foram presas, uma delas fugitiva do presídio. Na área, uma fazenda, os policiais civis apreenderam duas carabinas de calibres .44 e .38, ambas sem numeração; uma espingarda calibre 16, e sete projéteis de calibres .44, .38 e .357, todas intactas. Os agentes, durante vistoria no local, encontraram ainda um binóculo usado para observar a chegada de policiais na área; cinco telefones celulares; dois cantis de água e uma roupa camuflada do Exército Brasileiro (calça e gandola).

PRESOS E ARMAS
PRESOS E ARMAS
A informação de que a área serviria de esconderijo a criminosos foi feita por meio de uma denúncia formal pelo diretor do presídio ao superintendente Regional da Polícia Civil no Sudeste do Pará, delegado Alberto Teixeira. A informação dava conta de que a fazenda dos Reis, localizada às proximidades da casa penal, na Rodovia Transamazônica, quilômetro 17, serviria de guarida para fugitivos do presídio. Um dos foragidos, além de estar residindo no local, estaria armado, bem como, alugava e vendia armas de fogo no local para prática de assaltos em Marabá. Os policiais apuraram, durante as investigações, que a casa da propriedade rural estava situada em uma área estratégica, nos altos de um morro, de onde era possível monitorar qualquer ação policial.

JOSÉ: FUGITIVO
JOSÉ: FUGITIVO
VAGNER DA SILVA
VAGNER DA SILVA
FRANCISCA DA PAZ
FRANCISCA DA PAZ
OSMAR DA LUZ
OSMAR DA LUZ
O delegado Alberto Teixeira entrou com representação junto ao Fórum de Marabá para obter a expedição de mandado de busca e apreensão no local. A ordem judicial foi emitida pelo juiz de Direito, Emerson Benjamim Pereira de Carvalho, da 4ª Vara Penal de Marabá. Os policiais foram até a área, descaracterizados, e conseguiram entrar na fazenda, onde prenderam o presidiário fugitivo do CRAMA, José Carlos de Araújo. Também foram presos Osmar Reis da Luz; Vagner da Silva e Francisca Marigina da Paz, responsáveis em cuidar da área. Eles foram conduzidos à Seccional Urbana de Marabá para serem autuados pelos crimes previstos no artigo 288 (formação de quadrilha), do Código Penal Brasileiro, e por porte e posse ilegal de armas de fogo e de munição de usos permitido e restrito, com base nos artigos 12; 14 e 16, da Lei nº 10.826, de 2003.

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