ACUSADO DE ESTELIONATO É PRESO POR POLICIAIS CIVIS NA CAPITAL
A fraude em concessionárias de veículos estava dando certo para Jean Carlos Ferreira Santos, que vinha comprando carros zero quilômetro com uso de documentos falsos. Mas no momento em que já estava assinando toda a documentação para a compra de um Cross Fox, na noite de anteontem, recebeu voz de prisão. A funcionária da loja desconfiou e conseguiu montar uma armadilha para o golpista. Já era a quinta vez que o golpista aplicava a falcatrua na concessionária, ele apresentava toda a documentação necessária para a compra de um veículo.
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E, na tarde de anteontem, ele negociava mais um veículo com base em documentos falsos. De acordo com o delegado Antonio Duarte, da Divisão de Repressão a Roubo e Furto de Veículo (DRFV), a funcionária que atendeu Jean desconfiou dele. "Já era a quinta vez que a concessionária estava sendo vítima do mesmo golpe, então, a vendedora desconfiou, mas fingiu que a venda ia ser efetuada. Aí ela pediu que ele fosse até um cartório para reconhecer a assinatura e nesse tempo nós fomos acionados", disse o delegado.
Uma equipe se dirigiu até a concessionária e se posicionou pela loja como cliente. Jean retornou e quando achava que o negócio estava fechado se surpreendeu com a voz de prisão. “A vendedora chegou a dar os papéis para ele assinar e quando assinou os policiais fizeram a abordagem”, completou o delegado. Na DRFV, ele não quis prestar nenhuma informação à polícia, disse que só falará em juízo.
GOLPES O delegado informou que Jean faz parte de uma quadrilha especializada em fraudar documentos para a compra de veículos. No mês de junho, ele comprou um Fiat Strada e em outubro mais um carro da mesma marca. Antonio Duarte informou que na residência de Jean foram encontrados vários documentos falsos e também uma lista com informações de pessoas com alto poder aquisitivo. “Ele comprava os carros e em seguida vendia por um valor mais baixo”, explicou o delegado. Jean foi autuado em flagrante por estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento e uso de documento falso, segundo o delegado.
(FONTE - Jornal Diário do Pará)
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