POLÍCIA CIVIL DESARTICULA BANDO DE ESTELIONATÁRIOS NA CAPITAL
Cinco pessoas foram presas em flagrante na tarde de ontem, dia 25, no momento em que tentavam sacar dinheiro em uma agência bancária, no distrito de Icoaraci, capital paraense, usando o nome de uma pessoa já falecida. Os presos foram levados à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), onde foram autuadas em flagrante pelo delegado Felipe Pinheiro, da Delegacia de Crimes Tecnológicos, por estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, receptação dolosa e formação de quadrilha.
CINCO PRESOS |
Os presos são todos nascidos fora do Pará, mas, atualmente, residem no Estado. Eles foram identificados como Vagna Moreira, 37 anos, natural de Miracema do Tocantins (TO); Oséias Fróes Silva, 42, nascido em Pinheiros (MA); Inês Anastácia Silva, 47, natural de Queimadas (MA); Paulina Oliveira de Sousa, nascida em Paranavaí (PR), e Haroldo Barbosa, 70, nascido em Fortaleza (CE). Eles são acusados de tantar sacar irregularmente R$ 426 mil. O dinheiro estava depositado em nome de uma pessoa falecida. Inez Anastácia Silva e Paulina Souza fariam o saque. Vagna Moreira; Oseias Silva e Haroldo Barbosa estavam em frente ao banco no aguardo dos comparsas.
Foi nesse momento em que os acusados foram presos. Com eles, foram apreendidos cartões de crédito, comprovantes de residência, cheques e carteiras identidades, tudo falso. De acordo com o delegado Felipe Pinheiro, da DRCT, outras duas pessoas, que seriam advogadas, podem estar envolvidas no esquema criminoso responsáveis em repassar informações aos golpistas. Ainda, conforme as investigações, o dinheiro que seria sacado era referente a pagamento de precatórios disponíveis para saque. Os acusados teriam recebido informações das advogadas para sacar o dinheiro ilegalmente. Vagna e Oséias são apontados como os responsáveis pelas falsificações de documentos. Já Haroldo era responsável em pesquisar contas bancárias. A quantia sacada seria dividida meio a meio. Metade ficaria com as advogadas e a outra com o bando. Após o procedimento flagrancial, os presos foram transferidos para unidades do Sistema Penitenciário do Estado.
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