POLICIAIS CIVIS DESARTICULAM BANDOS DE ROUBOS A BANCOS NA CAPITAL

Policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), do Núcleo de Inteligência e do GPE (Grupo de Pronto-Emprego), cumpriram, nesta sexta-feira (18), mandados de prisão e de busca e apreensão em residências nos bairros do Benguí, em Belém, e no Distrito Industrial e Cidade Nova 8, em Ananindeua, na região metropolitana. Nos alvos investigados foram presos seis homens acusados de envolvimento em assaltos a bancos, na modalidade “sapatinho”, e tráfico de drogas na capital e região nordeste do Estado. Com os presos, foram apreendidas três armas de fogo (duas pistolas e um revólver); munição; colete balístico; uma jaqueta falsa da Polícia Civil; roupa camuflada; cheques; dinheiro; computadores; televisores de LCD, aparelho de som; DVD; drogas e sete veículos.

PRESOS

A operação policial, sob coordenação do delegado Ivanildo Santos, diretor da DRCO, sob supervisão do diretor de Polícia Especializada, delegado João Bosco Rodrigues, começou ainda durante a madrugada e se estendeu durante a manhã. Os presos e os objetos apreendidos foram levados para a sede da DRCO, onde todos foram autuados em flagrante por posse ilegal de armas e munição, tráfico de drogas, entre outros delitos. Ao todo, a ação policial contou com 30 policiais civis que abordaram simultaneamente os imóveis nas três áreas. “Um trabalho de cinco meses de investigações”, enfatizou o delegado.

APREENSÕES

ARMAS E MUNIÇÃO APREENDIDAS EM DETALHE

Segundo Ivanildo Santos, os presos são apontados por envolvimento em roubos a bancos registrados neste ano. O líder das quadrilhas é Edvan Leal de Souza, foragido do Sistema Penitenciário do Estado. Um dos casos foi o assalto contra o posto bancário situado na UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), no bairro da Terra-Firme, em Belém. Também estão envolvidos nos assaltos a agências bancárias em Santa Izabel do Pará; Garrafão do Norte e São Miguel do Guamá; e ainda uma tentativa de assalto a banco em Bragança. Todos os bancos situados em cidades no nordeste do Pará. Com base em investigações, a equipe da DRCO levantou os nomes dos envolvidos nos crimes e representou junto à Justiça pela decretação dos mandados judiciais.

Conforme explica o delegado, os valores em dinheiro adquiridos pelo bando por meio dos assaltos a bancos eram investidos no tráfico de drogas. A área da base da quadrilha é o bairro do Benguí. Os presos são apenas parte de duas quadrilhas de assaltantes de banco na modalidade “sapatinho”. Há ainda outras pessoas sob investigação pelos crimes. Ainda, de acordo com o delegado, os dois bandos juntavam-se para cometer os crimes. A partir das prisões, a meta será identificar outros envolvidos. Os objetos apreendidos teriam sido adquiridos com dinheiro proveniente dos crimes. Tudo permanecerá apreendido à disposição da Justiça.