OPERAÇÃO SENTINELA REDUZ APREENSÕES NAS CASAS PENAIS

Uma redução de 50% no número de apreensões é o principal resultado da segunda edição da Operação Sentinela, realizada na manhã desta terça-feira (06), nas 38 casas penais do Pará, sob a coordenação do Sistema de Segurança Pública. O objetivo da operação é localizar armas, celulares, entorpecentes, “estoques” (armas feitas pelos próprios presos) e bebidas alcoólicas, durante uma minuciosa revista nas celas. A primeira edição da operação, realizada no último dia 8 de novembro, resultou em cerca de 3.500 apreensões nas 20 casas penais da Região Metropolitana de Belém (RMB) e em 18 localizadas no interior.

Cristino Martins/Ag. Pará
APREENSÕES
Nesta terça-feira, os policiais encontraram 1.241 objetos, dos quais 330 são celulares, 220 baterias para celular, 150 carregadores, 82 chips, 252 entorpecentes (maconha e petecas de cocaína), 92 “estoques”, 22 armas brancas e outros objetos, como serras e cachimbos. Os números foram divulgados em entrevista coletiva, concedida à tarde no quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Belém, pelos integrantes da coordenação da operação. Antônio Cláudio Farias, diretor do Centro Estratégico Integrado (CEI), informou que esta é mais uma das diversas ações integradas que o governo do Estado vem promovendo para combater a criminalidade em todo o Pará. “O grande diferencial da Operação Sentinela do Norte é a ação simultânea, que garante a eficácia das apreensões”, frisou.

Rodolfo Oliveira/Ag. Pará
REVISTA EM CASA PENAL
A operação teve a coordenação geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e o apoio da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Centro Estratégico Integrado. “Os órgãos de Segurança Pública do Pará vão continuar cumprindo o dever de proteger a sociedade”, garantiu o titular da Susipe, tenente-coronel André Cunha. Ele anunciou na coletiva a criação de uma comissão destinada a elaborar a proposta de regimento interno, para padronizar e supervisionar as normas para ingresso de pessoas, veículos e materiais nas unidades prisionais, a fim de reprimir, cada vez mais, o acesso dos detentos a esses objetos nas casas penais do Estado.

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