PROSSEGUEM BUSCAS POR BANDO DE ASSALTANTES NO SUDESTE DO PARÁ
Armas, munição, colete à prova de balas, máscara balaclava, roupas camufladas, ferramentas e explosivos foram apreendidos em uma caminhonete usada pela quadrilha que assaltou um banco em Jacundá, na sexta-feira. Neste domingo, 4, a equipe de policiais civis coordenada pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, superintendente regional do sudeste do Pará, divulgou que as buscas prosseguem pela quadrilha na região. Os artefatos apreendidos foram utilizados pelo bando criminoso no crime. Após o roubo, os criminosos entraram em uma estrada vicinal conhecida como “Pitinga” de acesso à várias cidades do Pará e do Maranhão.
OBJETOS APREENDIDOS |
Na fuga, o bando foi perseguido por policiais civis e militares da região. Os criminosos foram cercados na cidade de Abel Figueiredo durante a noite de sexta-feira, quando houve intensa troca de tiros. Um dos bandidos foi atingido. Durante a fuga, os assaltantes fizeram reféns para dificultar a ação policial. A quadrilha usou um veículo Toyota Hilux azulado. O carro foi encontrado avariado após ter sido atingido a tiros. Sem condições de uso, o veículo foi abandonado pelos criminosos.
Os bandidos embrenharam-se, depois, na pastagem e chegaram até à sede de uma fazenda. De lá, eles subtraíram um veículo modelo Volkswagem Gol preto, que também foi abandonado em uma propriedade rural já no Estado do Maranhão. Os policiais conseguiram apreender um fuzil modelo AR–15 municiado, uma espingarda calibre 12, vasta quantidade de munição, material explosivo, brocas e furadeira de grande porte. "Tudo seria utilizado para arrombamento do cofre da agência bancária", apurou o delegado.
Também foram apreendidos capuzes, coletes e luvas. Segundo Alberto Teixeira, os equipamentos apreendidos já foram utilizados em outros crimes. Com a apreensão do material, a quadrilha perde parte de seu potencial ofensivo. Para o delegado, os bandidos não contavam com a ação policial tão rápida e somente conseguiram escapar do cerco por causa dos reféns, pois os policiais primaram pela vida das pessoas. Os criminosos estão embrenhados na mata. "Possuímos uma grande força policial empenhada em prendê-los", asseverou Alberto Teixeira.
Comentários