EQUIPE DE IDENTIFICAÇÃO FLAGRA USO DE DOCUMENTO FALSO
O vendedor ambulante Manoel Antônio Lourenço da Silva, de 72 anos, foi flagrado, em uma agência da Caixa Econômica, no bairro de São Braz, com um carteira de identidade falsa. O documento apresentava a foto do acusado, porém com dados alterados. O documento apresentava o nome de Antônio Fernandes Nogueira, com 76 anos de idade. Já o Registro Geral (RG) da carteira, ao ser feita verificação, estava em nome de uma mulher. Ele foi apresentado na Seccional Urbana de São Braz, por uma equipe da Diretoria de Identificação “Enéas Martins” (Didem), da Polícia Civil, para ser autuado em flagrante pelo crime de uso de documento falso pela delegada Maria Lúcia Santos. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, dia 8.
MANOEL ANTÔNIO |
De acordo com o papiloscopista policial Leonildo Gonçalves de Alcântara, do Setor de Perícia Técnica da Didem, um delegado da Polícia Civil estava na agência, situada na avenida Gentil Bittencourt, por volta de 15 horas, quando dois homens foram ao local para tentar sacar uma quantia referente a um benefício do INSS em nome do idoso. Ao apresentar o documento de identidade, um funcionário suspeitou que a carteira era falsa. Diante disso, o delegado, ao tomar conhecimento do fato, avisou ao diretor de identificação da Polícia Civil, Ricardo Paula, que, por sua vez, mandou uma equipe da Didem até o local para averiguar o documento. “Fomos ao local e lá constatamos que a carteira realmente era falsa. A parte de trás do documento era escaneada”, explicou o servidor público, que depois encaminhou os dois homens para a Seccional Urbana de São Braz. “O objetivo deles seria sacar benefícios. O número do RG – Registro Geral - do documento era diferente do número do documento original”, explicou Alcântara.
DOCUMENTO FALSO |
De acordo com a delegada Maria Lúcia, apenas Manoel Antônio Lourenço da Silva seria enquadrado pelo crime de uso de documento falso, pois a carteira foi encontrada em posse dele. Já o acompanhante, que se identificou como suposto sobrinho do idoso, prestou declarações no procedimento policial e foi liberado. Em depoimento, Manoel Antônio alegou que sabia da falsificação do documento, mas disse ter sido induzido a erro. “Dois caras passaram lá por casa no conjunto Carmelândia (bairro do Benguí) e me convidaram para retirar dinheiro no banco usado essa carteira aí”, disse, acrescentando que foi a segunda vez em que aceitou participar do esquema ilegal. Na primeira ocasião, o idoso afirmou que conseguiu sacar uma quantia equivalente a um salário-mínimo em dinheiro do banco. Ele foi enquadrado e permanece recolhido à disposição da Justiça.
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