GRUPO DE PRONTO-EMPREGO FORMA NOVOS POLICIAIS CIVIS

Uma solenidade marcou a formatura dos novos policiais civis que integrarão o Grupo de Pronto-Emprego (GPE), unidade especializada em operações táticas da instituição policial. A cerimônia ocorreu no auditório principal da Delegacia Geral, em Belém, e contou com a presença do secretario de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes, do delegado-geral, Nilton Atayde, do delegado-geral adjunto, Rilmar Firmino, da diretora da Academia da Polícia Civil (Acadepol) em exercício, delegada Telma Avelar, delegado Cláudio Galeno, diretor do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) do Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém, capitão de Fragata, Marco Antônio Almeida de Oliveira e da diretoria da Polícia Civil. Os obstáculos vencidos durante o curso de formação e a importância do trabalho desenvolvido pelo GPE foram ressaltados durante a solenidade. 

Grupo de Pronto-Emprego da Polícia Civil forma novos policiais
POLICIAIS CIVIS NA FORMATURA
O investigador Eric Cavalcante, um dos instrutores do curso, fez um agradecimento especial à família dos policiais civis formados pelo GPE. “Deve ter sido um exercício de paciência para vocês (familiares dos policiais) a rotina desses 35 dias de curso. Época em que o dia do policia começava às 5 horas da manhã e não tinha hora para terminar. O sacrifício foi feito para que estes policiais chegassem até aqui. Então, este é o momento de festejar”, disse. O delegado-geral, Nilton Atayde, destacou a rigidez do processo de formação de um policial do GPE. “A dificuldade começa no certame que define quem está apto a fazer o curso de formação do grupamento. 

Para esta turma, 80 policiais civis se inscreveram solicitando uma vaga no GPE, porém desses apenas 16 foram considerados aptos a ingressar no curso dos quais apenas nove chegaram a o concluir”, detalhou. “Este é um curso que tem por objetivo uma capacitação rigorosa, especialmente no desenvolvimento das capacidades operacionais da Polícia Civil. Os que ingressam no GPE são policiais treinados para o enfrentamento de situações de crise, contudo, sem abrir mão da sua essência constitucional que é a investigação”, declarou o delegado-geral. 

Durante a solenidade, o secretário Luiz Fernandes, falou aos formandos e convidados presentes sobre o significado do Grupo de Pronto-Emprego da Polícia Civil. “O GPE foi concebido com o objetivo de formar um grupo especial de dedicação integral e específica na investigação de determinados crimes e desde a época em foi concebido – há seis anos – ele tem desenvolvido um bom trabalho independente de quem esteja à frente da delegacia geral. Este é um grupo coeso, que não fraquejou em nenhum momento e muito se deve à maneira a qual o investigador Eric (Cavalcante) conduz esta turma. Parabéns a este grupo não muito grande, mas de uma grandeza enorme”, concluiu. 

ALUNOS RECEBEM CERTIFICADO DO CURSO

Além das instruções, os policiais civis tiveram aulas teóricas sobre “Fisiologia da Atividade Policial”; “Direitos Humanos”; “Inteligência Policial”; “Aspectos Psicológicos do Uso de Armas de Fogo”; “Técnicas Especiais de Abordagem”; “Condicionamento Físico” e “Gerenciamento de Crises”. Para o investigador Eric Cavalcante, do GPE, o curso é o mais completo e uma referência no Norte e Nordeste do Brasil, entre as instituições policiais, pois mescla a ação tática e a investigação policial. “É o único curso que tem as duas disciplinas – inteligência policial e investigação policial moderna, e que alia o conceito técnico, tático e intelectivo”, detalha. Todos os noves policiais-alunos que agora integram o GPE tiveram notas acima da mínima exigida (7) no conceito da Academia da Polícia Civil.

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