MORTE DE VIGILANTE SERÁ APURADA EM INQUÉRITO POLICIAL

O Sistema de Segurança Pública do Estado vai apurar com rigor as circunstâncias da morte do vigilante David Martins dos Santos, 37 anos. A determinação foi do secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes, após se reunir, na manhã desta quarta-feira, 26, com a equipe de policiais civis, em Santarém, juntamente com o delegado-geral, Nilton Atayde, e o delegado Sílvio Maués, diretor de Polícia do Interior. Logo em seguida, foi dada uma entrevista coletiva a jornalistas, na sede da Seccional de Santarém. De imediato, foi determinado que o inquérito policial fosse avocado para o delegado Sílvio Birro, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), de Santarém. 

O vigilante foi baleado na última segunda-feira, 24, na praça do Mirante, centro de Santarém, pelo agente da Polícia Rodoviária Federal, Carlos André da Conceição Costa, que estava de férias no município. Até o momento, seis testemunhas já foram ouvidas no inquérito policial. Quatro delas são adolescentes e as outras duas são mulheres que acompanhavam o policial rodoviário federal. Os relatos coletados apontaram a tese de que o policial agiu em legítima defesa. Ele se apresentou espontaneamente na Seccional, onde apresentou a arma, uma pistola calibre .40. O relato apresentado pelo policial foi de que estava passeando pela praça do Mirante, ponto turístico de Santarém, e percebeu que um homem armado abordava quatro rapazes no local. 

Ele então anunciou que era policial e mandou que levantasse as mãos. Contudo, segundo a versão do policial, a vítima teria sacado a arma, que estava na cintura, e feito um gesto de apontá-la em sua direção. Nesse momento, o policial rodoviário federal fez os disparos. Após isso, Carlos acionou a Polícia Militar e o serviço de ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), para prestar socorro à vítima, que não resistiu e veio a óbito. Após ser feito o procedimento na Seccional, foi aberto inquérito para apurar as circunstâncias do fato. As armas usadas pelo policial e a do vigilante, um revólver calibre 38 com numeração raspada, foram apreendidas e encaminhadas para perícia. Como se tratou de apresentação espontânea, Carlos foi liberado, mas irá responder ao processo criminal de crime de homicídio, em que o policial rodoviário federal poderá ser indiciado ao final do inquérito.

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