POLICIAIS CIVIS CUMPREM PRISÃO DE FORAGIDO DE JUSTIÇA NA CAPITAL
Uma equipe da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) cumpriu, nesta segunda-feira, 3, mandado de prisão preventiva decretado, em 2009, contra Magno de Andrade Pinto, 25 anos, condenado a seis anos de prisão, por assalto a mão armada, no ano de 2008. Ele foi localizado na casa onde residia, situada no Conjunto Natália Lins, na Rodovia Augusto Montenegro, bairro da Marambaia, em Belém. Ao ser apresentado na sede da Dioe, no centro da capital, Magno apresentou uma carteira de identidade com o nome falso de Magno Pinto Silva.
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Assim, foi autuado em flagrante por falsidade ideológica e por falsa identidade.
O procedimento flagrancial ficou a cargo da delegada Rosamalena Abreu, por determinação do delegado Neyvaldo Silva, diretor da Dioe. A ordem de prisão foi cumprida pela equipe da Delegacia Interestadual de Buscas e Capturas (Polinter), da Dioe. O delegado Aurélio Paiva, titular da Polinter, explica que os policiais receberam denúncia registrada no serviço Disque-Denúncia, fone 181, sobre a presença do foragido de Justiça naquele residencial.
Com a informação, os agentes deslocaram-se até o endereço e ali fizeram a detenção do acusado.
Magno foi preso, em duas ocasiões, por assalto a mão armada. Pela primeira prisão, em 2008, ele foi condenado a seis anos de reclusão, chegando a cumprir quase dois anos em regime fechado e o restante da pena deveria cumprir em regime de prisão domiciliar. Dessa forma, ele deveria comparecer, como de praxe, ao Fórum Judiciário, para assinar o livro. Ao deixar de cumprir a determinação judicial, ele passou a ser considerado foragido e teve o mandado de prisão decretado em 10 de dezembro de 2009, pela 2ª Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém.
O preso alega que não mais assinou o livro no Fórum, por ter sido preso em flagrante, pela segunda vez, em 2009, por roubo.
Quanto à carteira de identidade, Magno alega que obteve o documento dentro do presídio, durante um mutirão promovido pelo Ministério Público do Estado, em que são oferecidos, aos presos, diversos serviços, entre eles, a emissão de documentos. Segundo o preso, a certidão de nascimento estava com o nome errado. Quanto aos seus documentos originais, com o nome verdadeiro, o acusado alega ter perdido tudo. Assim, ao novamente ser preso, Magno vai retornar ao Sistema Penitenciário para continuar a cumprir a pena, agora, no regime fechado.
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