PRESOS LÍDERES DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA EM BARCARENA

Policiais civis do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Superintendência Regional do Baixo-Tocantins, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) e do Grupo de Pronto-Emprego (GPE) deram cumprimento, ontem, aos mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado decorrentes da revogação da decisão que pôs em liberdade os seis principais líderes da organização criminosa que comanda o tráfico de drogas no município de Barcarena, região do Baixo-Tocantins. Eles haviam sido presos, em 31 de maio deste ano, junto com mais 47 pessoas, na operação policial "Tribus", considerada a maior ação policial já realizada no Estado do Pará. 

Recapturados
PRESOS
O nome da operação é uma referência à aparelhagem de som "Tribo Som", através da qual era feita a lavagem de dinheiro obtido com a venda de drogas na cidade. Foram expedidos seis mandados de prisão, dos quais três foram cumpridos. Assim, estão novamente sob a custódia do Sistema Penitenciário do Pará, à disposição da Justiça, os acusados Antônia Barros Maia, conhecida como "Dona Antônia"; Maxi Maia Corrêa, conhecido como "Max", e Ana Cleide da Silva Melo, mais conhecida como "Aninha". Os outros três líderes da organização criminosa - Deivis Maia Corrêa, de apelido "Deivinho"; Carlos Maia Corrêa, conhecido como "Papagaio", e Jozilene da Conceição Correia, conhecida como "Lene" - conseguiram fugir no momento em que os policiais civis chegaram em Barcarena. 

Eles já são considerados foragidos da Justiça. "Deivinho" e "Papagaio" são considerados criminosos muito perigosos e apontados como os grandes líderes da organização criminosa. Participaram da ação policial, os delegados Délcio Santos, superintendente regional do Baixo-Tocantins; Mac Dowell Fortes, titular do NAI em Abaetetuba; Maurício Menezes, da Delegacia de Barcarena; Ronaldo Lopes, da Polícia Civil em Abaetetuba; Sílvio Garcia, da Delegacia de Igarapé-Miri, e Fernando Bezerra, da Delegacia de Vila dos Cabanos, em Barcarena. 

Segundo o delegado Mac Dowell Fortes, titular do NAI em Abaetetuba, e responsável pela operação, a revogação da decisão que pôs os criminosos em liberdade é uma vitória para a justiça e para as pessoas de bem da região. "A população barcarenense estava desacreditada e com uma forte sensação de impunidade", salientou. Segundo ele, os traficantes "Deivinho" e "Papagaio" continuarão a ser procurados, até serem presos. "Estamos de olho nas atrocidades que eles vêm cometendo aqui e não permitiremos que elas se repitam", asseverou o delegado.

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