GOVERNO JÁ REALIZOU MAIS DE 500 PROMOÇÕES DE POLICIAIS CIVIS EM 2 ANOS

Ao ressaltar os 137 anos da Polícia Civil no Brasil, na abertura da solenidade do Dia da Polícia Civil, na quinta-feira passada, o delegado-geral Rilmar Firmino fez um retrospecto histórico da corporação no país e enfatizou as conquistas que elevaram a Polícia Civil paraense ao patamar de uma das mais eficientes do Brasil. Entre elas estão a aquisição de armamentos, coletes e viaturas novos, e as promoções funcionais de 527 policiais civis em dois anos de Governo, perfazendo 20% do total do efetivo policial. Citou ainda a autonomia da instituição policial em sua principal atividade, que é a investigação criminal. “Em momento algum, o governador interveio em qualquer investigação da Polícia Civil”, salientou. 

DELEGADO-GERAL RILMAR FIRMINO

Ao parabenizar aos homenageados, Firmino citou o delegado Antônio Carlos Corrêa, que morreu esta semana, lembrando que o policial civil, com mais de 30 anos de serviços prestados à sociedade, já foi seu chefe na região e que também o chefiou, enquanto trabalhou na região oeste do Pará. Já o secretário Luiz Fernandes Rocha ressaltou a qualidade das investigações policiais realizadas no Pará, onde a Polícia Civil não deve para Polícia alguma no país, citando a resolução de crimes complexos de casos de repercussão internacional, como a morte da irmã Dorothy em Anapu, em 2005; as mortes do casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, em Nova Ipixuna, em 2011; do advogado Fábio Teles, em Cametá, em 2011, e o mais recente caso das mortes do advogado Jorge Pimentel e do empresário Luciano Capácio, em Tomé-Açu, também já desvendado com executores presos e mandantes devidamente identificados e com ordens de prisão decretadas pela Justiça paraense. 

ENTREGA DE COMENDAS

Ao citar a questão do baixo efetivo de policiais na corporação, o secretário ressaltou que o Estado está investindo em concursos públicos. Atualmente, a Polícia Civil está com certame em andamento para mais 670 novos policiais civis. O governador Simão Jatene, ao discursar, ao final do evento, ressaltou que a Polícia não pode ser desse ou daquele Governo. “A Polícia tem que ser do Estado e da sociedade”, afirmou, ao pregar a união de todos para o combate à violência, que começa com as desigualdades sociais. “Conclamo a todos a um pacto por uma sociedade menos violenta”, salientou.