DESARTICULADO ESTÚDIO DE REPRODUÇÃO DE MÍDIAS "PIRATAS"

A Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor (Decon), desarticulou nesta quarta-feira, 8, um estúdio de reprodução de mídias "piratas", localizado em um conjunto residencial, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. O local pertence a Carlos Humberto Costa de Oliveira, 30 anos, conhecido como "Louro do Pornô", que foi preso em flagrante. Ele é considerado um dos principais fornecedores das chamadas "mídias piratas", na área do centro comercial de Belém. No local, situado na casa do acusado, mais de cinco mil mídias falsificadas foram apreendidas, além de equipamentos de informática usados na reprodução das mídias, como sete torres de gravação, cada uma com dez gavetas; três impressoras; um scanner; televisor e aparelho de DVD. 

Delegada Rosamalena Abreu com apreensões. Abaixo, preso
APREENSÕES E PRESO
Em média, o estúdio reproduzia em torno de 1,2 mil "mídias piratas" por dia. Eram cerca de oito mil mídias falsificadas fabricadas por semana no local. Todo material era levado para diversos pontos de venda do produto no centro comercial de Belém e em outras áreas comerciais da capital. A apreensão foi resultado de um mês de investigações efetuadas pela equipe da Decon, sob comando da delegada Rosamalena Abreu, que levantou pontos de distribuição e reprodução de mídias falsificadas em áreas comerciais de Belém. Durante o trabalho investigativo, os policiais civis chegaram a identificar "Louro" como responsável pelo fornecimento dos produtos ilegais. 

A equipe policial montou campana (monitoramento) sobre as atividades desenvolvidas pelo acusado e para encontrar o local onde funcionava o estúdio de reprodução das mídias. Após ser abordado pelos policiais, no momento em que faria a distribuição de mídias, na avenida Pedro Álvares Cabral, próximo da feira do Barreiro, o acusado levou os agentes até o imóvel, situado na Alameda Karina, no conjunto Jardim Europa, na rodovia Mário Covas, em Ananindeua. No local, foram apreendidos os equipamentos e as mídias prontas para distribuição. 

Carlos Humberto já tem passagem pela Polícia. Ele chegou a ser preso, há alguns anos, por envolvimento em crime de pedofilia. Ele reproduziu um vídeo em que uma aluna de um colégio público aparecia em cenas pornográficas e passo a vendê-lo em seu ponto de venda de mídias "piratas", a banca do Louro, que ficava no complexo da feira do Ver-O-Peso. Ele foi autuado em flagrante por violação de Direito Autoral, crime inafiançável na Polícia Civil. Os equipamentos e as mídias apreendidas permanecem apreendidos à disposição da Justiça.

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