POLÍCIA CIVIL MANTEVE ATENDIMENTO NORMAL NAS DELEGACIAS NESTA SEXTA-FEIRA

A Polícia Civil concedeu, nesta sexta-feira, 14, entrevista coletiva a jornalistas (FOTO), na Delegacia-Geral, para prestar esclarecimento quanto ao movimento que objetiva a paralisação das atividades da instituição policial. Todas as Unidades Policiais da Região Metropolitana de Belém, que envolve Belém (com os distritos de Icoaraci, Outeiro e Mosqueiro), Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara, assim como os municípios do Interior do Estado, funcionaram normalmente, de portas abertas, para atender ao público com a totalidade dos servidores esperados para a jornada normal de trabalho. Ao todo, ao longo do dia, foram registrados 1,6 mil boletins de ocorrência no Pará. Mais de 300 carteiras de identidade foram expedidas no Posto de Identificação da Delegacia-Geral e 30 inquéritos foram abertos em todo Estado. Os dados foram apresentados pelo delegado-geral, Rilmar Firmino, que mostrou em tempo real, as ocorrências registradas no sistema informatizado usado nas Delegacias de todo Estado. 

Polícia Civil manteve normais os atendimentos nas unidades policiais nesta sexta-feira
COLETIVA A JORNALISTAS
O movimento que objetivava a paralisação das atividades da Polícia Civil não esclareceu, de forma séria e convincente, os motivos pelos quais buscou radicalizar as ações, a ponto de atentar contra a manutenção de um serviço essencial à sociedade, que é a tutela policial. “Muitas são as alegações que tentam justificar a radicalização do movimento, optando pela paralisação, que teria tudo para ser legítimo, caso não lhe faltasse requisito essencial ao seu manejo, a justa causa”, enfatizou. A categoria dos policiais civis do Estado do Pará, na avaliação do delegado, ainda não tem uma remuneração ideal, mas o Governo do Estado está trabalhando para melhorar cada vez mais os vencimentos dos servidores. Tanto é que, em dois anos e meio de Governo, os salários dos policiais civis foram reajustados em quase 40%.

O investigador de Polícia Civil, por exemplo, inicia a carreira atualmente com remuneração total de R$ 4.267,69, um valor salarial considerável em comparação com outros Estados da Federação. O delegado-geral ressalta que, no ano de 2010, o salário do investigador era de R$ 2.670,84. De 2011 para cá foram concedidos três aumentos sucessivos, de 6,86%, 22,88% e 9%, proporcionando reajuste acumulado de 38,74%. Registre-se que o salário do investigador paraense é o 4º no ranking nacional, ficando atrás somente do Distrito Federal e dos Estados de Paraná e Sergipe. O delegado-geral garantiu que sempre manteve as portas abertas para os representantes sindicais. “Nunca nos abstivemos de receber quaisquer entidade classista. Foi, inclusive, instituída pela Secretaria de Segurança Pública do Pará, por meio de portaria, uma Mesa Permanente de Negociação, onde são nominadas todas as representações de classe dos policiais, bem como os interlocutores do Estado”, explica Firmino. 

Participam da Mesa integrantes da SEGUP, da Polícia Civil, da Secretaria de Estado de Administração, da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças; da Secretaria de Estado da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado, com o objetivo de manter o diálogo em bases sérias e técnicas, evitando-se sempre as estratégias pouco republicanas, de cunho politiqueiro e aproveitador. Ele ressalta que o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil é composto, na maioria, pelas categorias de investigadores, escrivães, papiloscopistas, motoristas, auxiliares técnicos, além de servidores administrativos. Porém, somente alguns poucos investigadores e escrivães aderiram ao movimento de paralisação. “Muitas têm sido as tentativas de estabelecer o diálogo com os integrantes do movimento, mas, sem sucesso, por conta da extremada intransigência do Sindicato”, assevera.

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