POLÍCIA CIVIL INVESTIGA BALEAMENTO DE JUIZ DE DIREITO EM VIGIA DE NAZARÉ
A Polícia Civil já investiga as circunstâncias da tentativa de homicídio contra o juiz de Direito, Alexandre Rizzi, 35 anos, baleado perto de um igarapé, situado em um sítio, de propriedade da vítima, na localidade de Riozinho, a 8 quilômetros da sede de Vigia de Nazaré, nordeste paraense. O magistrado é titular da Comarca de Brasil Novo, sudoeste do Pará. Após o crime, o delegado-geral, Rilmar Firmino acompanhado do diretor de Polícia do Interior, delegado Silvio Maués; dos delegados da Divisão de Homicídios, Gilvandro Furtado e Vicente Gomes, e do superintendente regional da Zona do Salgado, Luiz Xavier, deslocou-se até o município para acompanhar as investigações, que também contam com a equipe da Delegacia de Vigia de Nazaré, e apoio de policiais civis do Grupo de Pronto Emprego (GPE) e do Núcleo de Inteligência Policial.
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JUIZ (DETALHE) É SOCORRIDO |
O delegado-geral repassou informações preliminares sobre o crime que ainda serão aprofundadas nas investigações. Era por volta de 9h30 da manhã. O juiz estava às margens de um igarapé existente no sítio junto com o caseiro da propriedade, quando o local foi invadido por dois homens armados que mandaram as vítimas se deitarem no chão. Depois, segundo relato da testemunha, os bandidos amarraram o caseiro ordenando que ele ficasse no chão, enquanto levavam o juiz para outro ponto do imóvel. "Os bandidos procuravam por armas na casa", informou Firmino.
Em questão de minutos, a testemunha alega ter ouvido um disparo.
Os policiais civis apuraram que os criminosos portavam duas espingardas, uma de cano serrado e outra de cano duplo. Após o tiro, os bandidos tentaram fugir no carro do juiz, mas não conseguiram guiar o veículo. Assim, os criminosos seguiram em direção à estrada por onde fugiram. Ainda não há suspeitos identificados. A vítima foi socorrida, inicialmente, para o Hospital Municipal de Vigia de Nazaré, de onde foi transferida ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Belém. O delegado-geral afirma que ainda não é possível descartar qualquer hipótese sobre a motivação do crime.
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