PRESOS AUTORES DE "SAIDINHA BANCÁRIA" E HOMICÍDIO EM CASTANHAL
A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira, 18, três pessoas, acusadas de envolvimento em assaltos, do tipo "saidinha bancária", e em crime de homicídio, em Castanhal, nordeste paraense. A prisão foi realizada por policiais civis da Superintendência da Região do Salgado; da Seccional Urbana de Jaderlândia e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Castanhal. Os acusados já eram investigados havia dois meses. Os presos são Marcelo Lima da Silva, de apelido "Gramilly"; Carlos Adriano Santos de Moraes, de apelido "Puruca", e Andréia Silva do Rosário, conhecida como "44".
Os dois primeiros foram detidos nas imediações de uma agência bancária no centro da cidade de Castanhal, enquanto que Andréia Rosário foi detida ainda no interior da instituição financeira.
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Em poder dos assaltantes, os policiais apreenderam uma arma de fogo, tipo revólver, calibre 38, com seis munições intactas do mesmo calibre. Os policiais civis abordaram os criminosos que agiam há mais de dois meses na região. Conforme os policiais, cada um dos presos tinha uma função definida dentro do esquema criminoso. "Cabia à Andréia Rosário observar as vítimas no interior da agência bancária e repassar as informações aos comparsas, que deixavam sair da agência bancária as vítimas que se deslocavam até suas residências ou locais de trabalho, onde eram abordadas, no momento em que desciam de seus veículos.
Sob ameaça de arma de fogo, os assaltantes exigiam que fossem entregues a quantia que havia sido sacada pouco antes", explica.
Andréia Rosário, no início do ano, matou um homem na cidade de Marapanim. O crime foi motivado por causa de um gracejo feito pela vítima à namorada da acusada. Andréia se dirigiu até sua residência naquela cidade e retornou levando consigo um revólver. Com a arma, ela efetuou três disparos que acertaram a vítima matando-a no local.
Ao ser ouvida, na Superintendência da Polícia Civil em Castanhal, ela confessou o assassinato. Os policiais civis constataram ainda que os detidos já estiveram presos outras vezes, pelos crimes de tráfico de droga; assaltos na modalidade “saidinha bancária” e roubos de motocicletas. Os acusados também foram reconhecidos por outros crimes. O procedimento policial foi comunicado à Justiça, a qual converteu em prisão preventiva.
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