DELEGACIA DE POLÍCIA FLUVIAL ABRE INQUÉRITO PARA APURAR CAUSA DE NAUFRÁGIO

A Delegacia de Polícia Fluvial (Dpflu), unidade policial vinculada ao Grupamento Fluvial de Segurança Pública (GFLU), já abriu inquérito para apurar as causas do naufrágio do barco/motor Francisco Neto, que naufragou na última segunda-feira (9), por volta do meio-dia, próximo à ilha de Jutuba, no distrito de Icoaraci, região das ilhas de Belém. Conforme o delegado Dilermando Dantas, diretor do GFLU, ao todo, 32 pessoas estavam a bordo. Todas foram resgatadas sem ferimentos por equipes da GFLU. Ainda, conforme o delegado, perícias já realizadas irão demonstrar qual foi a causa do naufrágio. Dependendo do resultado, o comandante da embarcação poderá ser indiciado no inquérito.
 
Polícia Civil
BARCO NAUFRAGADO
A embarcação saiu da sede do distrito de Icoaraci com destino à ilha de Cotijuba, que também faz parte da região das ilhas de Belém. Conforme o delegado, não havia superlotação, pois o barco/motor tem capacidade para 80 pessoas. O capitão Gilberto Drago, da Companhia Independente de Policiamento Fluvial, informa que o naufrágio pode ter sido causado por falha humana. Para ele, o comandante teria se descuidado e batido o casco do barco em uma balsa, que está no fundo há anos. Após o acidente, o comandante fugiu. Uma embarcação do Grupamento Fluvial fazia patrulha próximo ao local do naufrágio, o que facilitou as ações de resgate. 

DELEGADO DILERMANDO DANTAS
Eunice Pinto/ Ag. Pará
CAPITÃO DRAGO
Ao todo, seis policiais militares do GFLU prestaram os primeiros socorros às vítimas. Das 32 resgatadas, três foram levadas ao Hospital de Icoaraci, em estado de choque. Tripulação e passageiros flutuavam em coletes salva-vidas e em alguns objetos quando a equipe de policiais chegou ao local. “As ações de resgate priorizaram idosos e crianças, além de pessoas que não estavam seguras a objetos ou vegetações. A maioria dos passageiros estava assustada, pois temia perder seus pertences pessoais e valores em dinheiro”, contou o capitão. 

Coletes salva-vidas, boias e pranchas de resgate foram usados no socorro às vítimas. Atualmente, o GFLU tem efetivo de 70 homens e três embarcações de médio porte e duas de grande porte. “Hoje, nossas embarcações são movidas a diesel, o que proporciona maior autonomia a nossas viagens e patrulhamentos. Isso se tornou possível após investimentos do governo do Estado”, diz o PM. Equipes de resgate do grupamento podem ser acionadas para situações emergenciais por meio do telefone (91) 8883-1361 ou do número 190.

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