POLÍCIA CIVIL VAI COMBATER VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM CIDADES DA ILHA DO MARAJÓ
A Polícia Civil do Estado do Pará deflagrou na manhã desta segunda-feira, 18, a “Operação Upiara”, com objetivo de apurar e reprimir a violência perpetrada contra crianças e adolescentes, especialmente a sexual, no Arquipélago do Marajó, nos Municípios de Anajás, Afuá, Chaves e Breves. Coordenada pela Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis em parceria com o Grupamento Fluvial, a “Upiara” - que significa em Tupi Guarani "aquele que luta contra o mal" - terá duração de 15 dias.
Composta por policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento a Crianças e Adolescentes (Deaca) e assistentes sociais do Pro Paz Integrado, a equipe saiu da capital paraense no início desta manhã em direção ao município de Anajás, onde permanecerão até o dia 22.
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VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES É ALVO DE OPERAÇÃO |
Afuá, Chaves e Breves serão as próximas localidades visitadas pela equipe multidisciplinar. Coordena a equipe policial, a delegada Silvia Mara Tavares. Participam também a escrivã Hosana Moura e os investigadores Sheila Correa e Max Monteiro.
A delegada Simone Edoron Machado, diretora de atendimento a grupos vulneráveis da Polícia Civil, explica que a Operação Upiara faz parte de um planejamento de ações da Diretoria com vistas a enfrentar a violência contra crianças e adolescentes, por meio do atendimento itinerante.
“A equipe atenderá todos os casos envolvendo violência contra crianças e adolescentes, sejam as encaminhadas pelos órgãos componentes da rede de atendimento, sejam as de demanda espontânea. Assim como diligenciará para apuração de denúncias anônimas.
O atendimento as vítimas será interdisciplinar com acolhimento e escuta realizada pela Assistente Social Maria de Lourdes Monteiro e atendimento e apuração do fato criminoso pela equipe policial”, detalha a delegada Simone Edoron.
Esta é a segunda vez que a equipe da DAV visita a área do arquipélago. A primeira edição da operação ocorreu no último mês de setembro. Trabalho que resultou na instauração de cinco inquéritos policiais, três deles em Chaves e dois em Anajás, onde um dos casos gerou uma prisão em flagrante. Além do combate aos crimes sexuais, a equipe da delegacia especializada promoveu palestras nas escolas públicas, com membros dos Conselhos Tutelares, movimentos sociais, médicos e assistentes sociais, para tratar da violência sexual infanto-juvenil.
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