POLÍCIAS CIVIL E MILITAR FLAGRAM LABORATÓRIO DE REFINO DE DROGAS EM SALVATERRA
A Polícia Civil desmontou hoje um laboratório para refino de drogas, que era situado em Salvaterra, na ilha do Marajó, que era praticado por um grupo de traficantes já investigado há meses na região. O flagrante foi realizado durante a operação "Estouro" deslanchada por policiais civis e militares da região dos Campos do Marajó. Na operação, os policiais prenderam em flagrante, por tráfico de entorpecentes, Ricardo Oliveira de Carvalho; Rogério Alcântara Dias e João Batista da Silva Santos. Com eles, foram apreendidas 127 petecas de pasta de cocaína com peso de 71 gramas; 67 petecas de maconha com peso aproximado de 89 gramas e 196 gramas de pedras de óxi de cocaína. Também foram encontradas uma balança de precisão; R$ 676,7 em dinheiro e quatro telefones celulares.
PRESOS E APREENSÕES |
A ação policial iniciou com uma investigação, em uma chácara, localizada às proximidades da rodovia PA-154, onde os policiais acompanharam o deslocamento de um adolescente suspeito de envolvimento no esquema. Ele foi abordado no momento em que apanhar a balsa para fazer a travessia para o município de Soure. Ao ser revistado pelos policiais, o suspeito foi flagrado com 15 papelotes de maconha. Conduzido para a Delegacia de Salvaterra, o rapaz confirmou que, na chácara em Salvaterra, era feito o refinamento e a distribuição de entorpecentes. Com base no depoimento, as equipes policiais sob comando dos delegados Arilson Caetano e Luciano Cunha, foram até o local. Na chácara, foram encontrados os traficantes juntamente com a droga.
As investigações continuarão, explica o delegado Arilson, para identificação e prisão de outros envolvidos com o grupo. Na Delegacia, o delegado Luciano Cunha, ao presidir o flagrante e fazer o interrogatório dos indiciados, lavrou o flagrante por tráfico de drogas, associação para fins de tráfico e corrupção de menor de idade. Um BOC (Boletim de Ocorrência Circunstanciado) foi feito com relação ao adolescente. O delegado Arilson Caetano, superintendente regional dos Campos do Marajó, ressalta que o combate ao tráfico no arquipélago do Marajó tem sido intenso com importantes prisões realizadas, principalmente, devido às denúncias anônimas que contribuem para as operações.
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